Ao menos num capítulo ninguém nos bate, seja na Europa, nas Américas ou na Oceânia: nas políticas sociais de integração e valorização dos reformados.
Aí estamos na vanguarda, mas muito na vanguarda.
De acordo, aliás, com estes novos tempos, em que a esperança de vida é maior e, portanto, não devem ser postas na prateleira pessoas ainda com tanto a dar à sociedade. Nos últimos tempos, quase não passa dia sem que haja notícias animadoras a este respeito.
E nós que não sabíamos!
Ora vejamos:
O nosso Presidente da República é um reformado;
o nosso mais "mortinho por ser" candidato a Presidente da República é um reformado;
o nosso ministro das Finanças é um reformado;
o nosso anterior ministro das Finanças já era um reformado;
o ministro das Obras Públicas é um reformado;
gestores activíssimos como Mira Amaral (lembram-se?) são reformados;
o novo presidente da Galp, Murteira Nabo, é um reformado;
entre os autarcas, "centenas, se não milhares" de reformados - garantiu-o o presidente da ANMP o presidente do Governo Regional da Madeira é um reformado (entre muitas outras coisas que a decência não permite escrever aqui);
o nosso presidente da junta é reformado;
Jorge Carvalho tambem és resformado? se não, devias....
E assim por diante...
Digam lá qual é o país da Europa que dá tanto e tão bom emprego a reformados?
Que valoriza os seus quadros independentemente de já estarem a ganhar uma pensãozita?
Que combate a exclusão e valoriza a experiência dos mais (ou menos...) velhos?
Ao menos neste domínio, ninguém faz melhor que nós. Ainda hão-de vir todos copiar este nosso tão generoso "Estado social"...