Afinal a crise já não é nova!
Apesar da extinção das ordens religiosas masculinas em 1834, a permanência monástica no Bussaco prolongou-se até finais de 1855, quando restava apenas Fr. António de S. Tomás de Aquino.
Em 8 de Junho de 1856, a Mata transita para a Administração Geral das Matas do Reino. Demonstrava grandes sinais de abandono: muitas árvores depauperadas, ruas obstruídas, a maioria das capelas quase destruídas, grandes silveirais e matos.
Em 1856 é integrada na Administração Geral das Matas do Reino, que promoveu de imediato acções de recuperação de património e de valorização, com recurso a espécies exóticas provenientes do Jardim Botânico de Coimbra.
Em finais de 1859 foram plantados 1019 exemplares de Cupressus lusitanica, a marginar os arruamentos da mata.
Em 1888 já estavam inventariados 400 espécies indígenas e 300 espécies exóticas da flora da Mata do Buçaco.
O final do século XIX foi a época de mais intensa arborização da mata, tendo esta atingido o seu apogeu tanto qualitativo como quantitativo nos anos 40 do século XX.
Com a extinção da Administração Geral das Matas do Reino e a criação dos Serviços Florestais (1886) no âmbito da Direcção Geral de Agricultura do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, continuou o empenho público na valorização florestal da Mata do Buçaco.
Esta Mata sofreu, em diversas épocas, grandes prejuízos devido a temporais (1870 – 80), condições climáticas adversas, incêndio de grandes proporções (1920 – 30) e a um ciclone em 1941, que derrubou 5 400 exemplares de grande porte.
Afinal a crise já não é nova!
2 Comments:
Venha de lá um post, cara branca lua...
Nesse caso, as minhas desculpas, caro branca lua.
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