As declarações polémicas de Hernani Pereira

Excerto da entrevista de Hernani Pereira, presidente do agrupamento das escolas de Pampilhosa, ao Jornal da Mealhada, que pode ser lida aqui, com as declarações que não terão caído bem no executivo da Câmara Muncipal da Mealhada.

Como estão as relações com a Câmara Municipal da Mealhada?
Não me escuso a falar das relações com a Câmara, que são óptimas. Temos algumas críticas como, com certeza, eles têm em relação a nós. Quero vincar que as boas relações hão-de continuar porque são do interesse de todos. Os principais responsáveis primam pela simpatia, pela humildade. Facilmente conseguimos estabelecer contacto imediato. Sei daquilo que falo. Vivo noutro concelho e sei como, muitas vezes, nos concelhos vizinhos é difícil entrar em contacto com os responsáveis. Nos últimos tempos a Câmara da Mealhada não deixou a educação de parte mas está a apostar mais no social. É uma política que eu não discuto. Penso que à Câmara falta um staff.

Porquê?
Tome-se o seguinte exemplo: nos concelhos vizinhos não há nenhum jardim-de-infância que não tenha computador e ligação à internet. Cá as escolas do primeiro ciclo estão ligadas mas os jardins-de-infância não. Não estou a dizer que a Câmara não se esforça mas ainda não conseguiu esse objectivo. A Câmara, por outro lado, tem feito um esforço muito meritório em termos de melhoria e reconversão do parque escolar. Veja-se a escola de Barcouço, que está um brinco. Diria, contudo, que a Câmara, perdoem-me o presidente e a vice-presidente, devia aproveitar melhor algumas candidaturas.

Falta um salto qualitativo?
Não diria isso. Falta um staff para acompanhamento. Trata-se de pessoas que se matam a trabalhar mas falta-lhes alguém que possa acompanhá-las nesta questão de candidaturas, de ir lá fora, de arranjar dinheiro.

O executivo camarário não gostou e já terá reagido por intermédio da Sra. Vereadora Filomena Pinheiro.
(A ouvir na RCP(*))


(Hernani Pereira bem se esforçou, mas não é fácil caminhar sobre ovos sem partir algum - são muito frágeis)

(*) e a ler no JM, que pela 2º vez não consegui comprar. (Ó Canilho, tás a mandar poucos exemplares pró Luso, pá!!!)