11.1.07

Coscuvilhices

"Temos o gás mais caro da União Europeia.
Consumidores domésticos pagam combustível 38% acima da média. Electricidade também tem dos preços mais elevados."
in jornal de notícias

Finalmente bons em alguma coisa.
Podemos estar na cauda da Europa a receber, mas a pagar somos imbatíveis. Ninguém nos pára. Olé, olá, Portugal é o maior que há.
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O Manuel Maria Carrilho (aquele que casou com a Bárbara Guimarães, pá!!!) renunciou ao cargo de vereador da Câmara Municipal de Lisboa, porque lhe ocupava muito tempo e não recebia nada.É o que diz aqui

Parece, também, que ainda ninguém tinha notado a presença dele.
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Os trabalhadores do Metro vão fazer hoje nova paralisação, que obrigará as pessoas a terem de se desenrascar com os transportes alternativos.
li aqui

Lá terão os nossos putos de ir para a escola nos autocarros da Transdev.
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A vitória do Benfica, no torneio do Dubai, esteve nas mãos dos guarda-redes.
(ouvi dizer)


Com guarda-redes destes quem precisa de avançados?

1 Comments:

At 1/11/2007 01:39:00 da tarde, Blogger D'artagnan said...

É dificíl comentar posts com vários assuntos ao mesmo tempo e sem ligação aparente entre eles mas, vamos por partes.

1 - Não é só o gás, mas todos os combustiveis em geral. Para além da dupla tributação que acontece nos combustiveis para automóveis, ainda temos de lidar com o facto de o IVA do gás não ser dedutivel, o que implica um maior esforço para as empresas, nomeadamente a mais dependentes do sector energético. Queremos desenvolvimento, mas ninguém sabe muito bem como.

2 - O Sr. Manuel Maria Carrilho, além do "pagode" com que presenteou o país aquando das eleições autarquicas (fazendo lembrar a cultura democrática de alguns autarcas que conhecemos), só agora se deu conta que é uma chatice auferir de dois vencimentos, mas ter de estar no local. Veremos se a renúncia implica também a renúncia do vencimento (ou das regalias).

3 - O direito à greve faz parte dos direitos fundamentais da nação e, por muito que prejudique os utentes, não pode ser questionado. Se ninguém fosse prejudicado, a greve não seria um meio de pressão, e os trabalhadores perderiam totalmente a sua capacidade reivindicativa contra um patronato, que muitas vezes apenas pensa em si. Por outro lado, algumas greves podem ser orquestradas por "oposições" políticamente orientadas e nada terem a ver com as condições laborais... mas isso é outra conversa.

4 - Não comento. Se se perdesse metade do tempo que se perde com o futebol, a planificar aquilo que realmente necessitamos, talvez o país, não estivesse na cauda da Europa, como tu dizes no início do post.

Touché...

 

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