A importância do novo parque de estacionamento
clicar para ver a imagem maior e "limpa de gatafunhos"Branco - futura localização do parque de estacionamento municipal (aproximado)
Linhas vermelhas - ruas com grande solicitação de trânsito e de estacionamento condicionado
linhas verdes - Avenida (principal bolsa de estacionamento do tráfego no centro do Luso)
manchas vermelhas - zonas adjacentes à Avenida com habitação, lojas, serviços, fonte, cafés, hotéis, pensões... que precisam de zonas de estacionamento próximas.
Porque estacionamos na Avenida (centro do Luso?)
- estacionamento de curta duração:
Para ir à pastelaria, ao restaurante, à farmácia, ao café, comprar jornais, encher garrafões na fonte, ir ao mercado, comprar um carro, roupa, bijuterias ou qualquer outra coisa que se venda nas lojas, ver os quiosques ou as montras, ver os turistas, os ciclistas, a banda passar ou as pernas das moçoilas,...
- estacionamento de média/longa duração:
Porque tenho lá o negócio, ou o emprego, ou vivo lá ou estou hospedado numa pensão ou hotel próximo.
- Outras razões para estacionar no centro:
Haverão mais algumas razões certamente, mas sei lá,... caçar gambuzinos, por exemplo.
Quais das situações referidas antes serão resolvidas pelo novo parque de estacionamento?
- Para ir à pastelaria, comprar pão? Não me parece. Tomar um café, comprar o jornal ou ir ao cinema? Também não estou a ver o filme.
- Vou deixar o carro à entrada do luso, para me ir hospedar ou para ir para minha casa dormir? Népia.
Então? Em que situações o parque de estacionamento vai responder às necessidades do people?
Ora desta situações todas, deixa cá ver, ..hummmm!!!! Já sei... Para caçar gambuzinos. Deixamos o carro à entrada do Luso e subimos pé ante pé, sem o barulho do carro, até ao centro do Luso, para ver se os apanhamos distraídos.
Pronto tá feito. Já percebi a importância do novo parque e as razões da sua localização estratégica.
posted by Jerico & Albardas, Lda. @ 1/10/2007 08:13:00 da tarde
6 comments
6 Comments:
Este estacionamento só resolverá algo, se for obrigatório, ou seja, se (tal como em Óbidos) se impedir o trânsito automovel no centro.
Quanto aos gambuzinos, já os caçamos há tanto tempo....
Mas esse parque não é SÓ para os autocarros?
Efectivamente, além dos gambuzinos, este estacionamento pode também resolver a questão dos autocarros.
(deixam as pessoas na Avenida, sobem à Inatel, descem à Venda Nova, viram para o Luso e estacionam, uff. Ou muito me engano ou terá tanto uso como o que estimavam para o parque em frente ao grande Hotel - mas até admito que possa funcionar)
SÓ tirar os autocarros não resolve o problema de estacionamento.
E julgo que a construção do parque também terá uma intenção clara de tirar alguns carros do centro do Luso.
Para piorar o cenário, julgo e espero que as obras na Avenida tirem grande número de carros da avenida e devolvam esse espaço novamente às pessoas.
Um espaço que era das pessoas, quando Emídio Navarro a criou e que foi lentamente expropriado pelo estacionamento dos carros.
Ou seja: a criação do novo parque, se for SÓ para autocarros não resolve o problema actual e que irá ser agravado no futuro.
Mas mesmo que seja para todos também não resolverá o problema dos ligeiros pelas questões que coloco no post.
Então qual a vantagem de fazer um parque naquele local?
Vai valorizar aquela zona, permitindo alargar o espaço urbano e criar alguns novos espaços verdes para as pessoas. Portanto, faça-se a obra.
Mas urge pensar em alternativas para o estacionamento. Alternativas credíveis e urgentes.
Vocês falam, falam …
Mas falam bem, mas já houve quem andasse a fazer o trabalho de casa, e pretendem urbanizar a quinta do Dr. Alberto.
Parece que o Dr. Alberto até dava algum terreno, se lhe deixassem urbanizar o seu morro de eucaliptos.
Esperemos que não venham aí uns pseudo ambientalistas estragar tudo!
Esperem e depois até dirão, que nem parece que estamos no Luso.
Vai ser barragens, parques de estacionamentos, zonas industriais ...
Plenamente de acordo, Jerico.
Future, já tinha ouvido qualquer coisa nesse sentido; resta-nos esperar para ver os moldes em que isso, a fazer-se, se irá realizar.
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