18.10.05

A Maldi��o do Escorpi�o de Jade


Tavamos hoje novamente nas tisanas, quando chegou o Naldo. O Naldo � um daqueles rapazes brincalh�es, que se est� sempre a rir... enfim... � um gajo bem disposto de quem toda a gente gosta. N�o vale a pena � combinar nada com ele... � uma coisa infernal... quando se combina algo, ele falha sempre. H� at� quem diga �Se queres combinar algo com o Naldo, n�o lhe digas nada!�. �Ent�o pessoal, t� tudo bem?� perguntou ele. �Tudo joia!... Ent�o e tu p�??? H� tanto tempo que n�o te viamos!... Por onde tens andado?� perguntou o Sereno. �Agora passo quase todo o meu tempo livre em casa... ou leio livros... ou leio o blog ... ou ent�o vejo um bom filme!... Olhem, ontem, por exemplo, estive a ver a Maldi��o do Escorpi�o de Jade, do Woddy Allen� respondeu o Naldo. �Ena p�! � s� c�ltura!... quem te viu e quem te v�!� disse o Hor�cio. �E como fazes para teres sempre livros e filmes para ver?... Olha que s�o h�bitos caros!� perguntei eu. �Olha... na maior parte das vezes, vou � biblioteca municipal da Mealhada! N�o custa nada... e tem uma escolha fant�stica!... Mas no caso deste �ltimo filme, foi aquele rapaz... aquele que � o jardineiro do centro de est�gios! Ele � um cin�filo de primeira... sabe disto que se farta!...� respondeu o Naldo. �Eu tamb�m acho mal empregado um gajo licenciado em filosofia, ter de andar a fazer aquele tipo de trabalhos... mas enfim.. s�o as necessidades da vida!� disse o Hor�cio. �Mas conta l� a hist�ria do filme, que esse eu n�o conhe�o?!� perguntei eu. �Resumidamente, � um gajo e uma gaja que se detestam e que s�o hipnotizados para reagirem a duas palavras chave ? Const�ntinopola (ele) e Madag�scar (ela) ? e s�o depois levados a fazer v�rios roubos de joias. O engra�ado � que a hipnose incluia uma paix�o um pelo outro, que no final se concretizou� respondeu o Naldo. �Como � que � essa da hipnose?� perguntou o Cabana com um estranho brilho nos olhos. �No filme, um artista, balan�ava um escorpi�o de jade em frente dos olhos das pessoas e elas passavam a fazer tudo aquilo que ele queria� respondeu o Naldo. �E tamb�m resulta com gajas?????� inquiriu o Cabana. �Da-se! � Cabana... por muitas voltas que d�s, acabas sempre no mesmo� disse o Hor�cio. Nisto, tocou o meu telem�vel: �Tou... Assam?!... Ent�o meu??? ... quando � que h� novos produtos?.................................................................
.............................................. HAh���............................................. hummm................ sim, sim........................................................... pois! Mas olha, aqui n�o h� clientela para esse tipo de bonecas............................ N�o... N�o... J� te disse......................................... N�o � o pre�o que est� em causa............................................hummm....................... Pronto chega! J� te disse que n�o quero c� nada disso!... Mas diz-me uma coisa?... Por acaso tens a� escorpi�es de Jade?...... hummm.... sim..... n�o a cor n�o � importante.... Hah��........................ exacto........pl�stico??... prontos.. t� certo...........................mas olha que quero boas imita��es........... 1500 unidades.... pois.... � para os votantes do Luso....certo... depois pago... Tchau meu.... bom ramad�o.... olh�s charutos... n�o abuses!�. Quando conclu� o telefonema, estavam todos a olhar para mim com cara de caso. �O que foi! Estou a trabalhar na solu��o final para a nossa terra!...� respondi eu (continua...)

1 Comments:

At 10/19/2005 08:24:00 da tarde, Blogger lua-de-mel-lua-de-fel said...

Fico � espera da segunda parte...Mas parab�ns desde j�, El Tonel.

 

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