Quem n�o quer ser lobo, n�o lhe veste a pele.
Caros amigos e conterr�neos:
N�o sei se s�o pessoas atentas ao que se passa nos jornais locais e outros org�os de comunica��o, mas a crispa��o continua! Ao que parece, algumas pessoas, continuam a usar como bandeira, aquilo que j� fizeram ou deixaram de fazer, seja como arma de arremesso, seja como momento de entret�m das popula��es! Pensam eles:
- Enquanto falamos, eles escutam! Enquanto escutam, n�o chateiam!
Nada mais errado! De facto, aquilo que fizeram, cai no �mbito das suas obriga��es. Se n�o queriam fazer nada, n�o se sujeitassem a elei��es para um cargo p�blico. Tudo, mas mesmo tudo o que fazem, cai no rol de obriga��es que assumiram, ao serem eleitos para o desempenho de um cargo p�blico. Passo a explicar:
Por defini��o, servi�o p�blico, significa antes de mais: Servir as popula��es! N�o significa servir �nicamente as popula��es que os elegeram. (e sobre este ponto n�o explicarei mais nada). Em segundo lugar, servi�o p�blico, n�o significa, escutar em segredo individuos e grupos e fazer cara m� a novas ideias, para depois as apresentar como ideias suas, na ocasi�o pol�tica que mais acharem apropriada. A sede de protagonismo patenteada nesta atitude, � t�o triste como perniciosa para os interesses da comunidade, mas passa-se todos os dias � nossa volta. Em terceiro lugar, servi�o p�blico, n�o significa, ser-se teimoso e casmurro, dizer-se cheio de raz�o, intoler�vel e intolerante, com todos os que n�o lhes fizerem as �vontadinhas�. Significa antes, procurar os verdadeiros anceios das popula��es e tentar fazer de tudo para as satisfazer, mesmo que a sua opini�o pessoal possa diferir. Em quarto lugar, servi�o p�blico, n�o � n�o receber o seu ordenado e usar esse argumento como argumento pol�tico. A remunera��o do trabalho de cada um, pertence-lhe por direito e ele pode fazer com ela o que quizer: se n�o a quer receber - problema dele (n�o espere � a eterna gratitude da popula��o). Em quinto lugar, servi�o p�blico, n�o � esgotar os or�amentos no final de cada ano em obras ridiculas que n�o servem as popula��es em nada, s� porque, se n�o esgotarem os or�amentos est�o sujeitos a cortes em algumas verbas. Servi�o p�blico, � administrar correctamente as verbas, fazendo coisas que a popula��o solicita e nas quais acha utilidade - se sobrar dinheiro tanto melhor: � necess�rio n�o nos esquecermos que os dinheiros que gastam, s�o das popula��es, n�o s�o deles!
E de quem � a culpa da exist�ncia desta distorcida no��o de Servi�o P�blico? Resposta: das popula��es que continuam a eleger as mesmas pessoas, para o mesmo cargo, vezes a fio, apesar de verificarem a exist�ncia de um mau servi�o p�blico. Porque o fazem? Porque insistem no erro? Ser� que s�o cegos?
Julgo que n�o s�o cegos, s�o simplesmente teimosos. De facto, ningu�m gosta de admitir que est� errado (veja-se o facto de haver pessoas que concordam religiosamente com todas as directrizes partid�rias). Mesmo que uma pessoa verifique que quem elegeu, est� a prestar um mau servi�o, vai procurar argumentar na justifica��o do erro, pois admitir o erro significa admitir que ele pr�prio errou. Mais: se o dirigente se candidatar novamente, esse tipo de pessoa volta a apoiar e a votar com a mesma orienta��o, perpetuando o erro.
� terrivelmente infantil, a no��o de servi�o p�blico demonstrada pelos mun�cipes e dirigentes deste concelho. E � igualmente uma pena, que cada vez mais pessoas, vejam os dirigentes como o �inimigo a abater�, dada a sistem�tica incompet�ncia de servi�o p�blico demonstrada.
Touch�...
N�o sei se s�o pessoas atentas ao que se passa nos jornais locais e outros org�os de comunica��o, mas a crispa��o continua! Ao que parece, algumas pessoas, continuam a usar como bandeira, aquilo que j� fizeram ou deixaram de fazer, seja como arma de arremesso, seja como momento de entret�m das popula��es! Pensam eles:
- Enquanto falamos, eles escutam! Enquanto escutam, n�o chateiam!
Nada mais errado! De facto, aquilo que fizeram, cai no �mbito das suas obriga��es. Se n�o queriam fazer nada, n�o se sujeitassem a elei��es para um cargo p�blico. Tudo, mas mesmo tudo o que fazem, cai no rol de obriga��es que assumiram, ao serem eleitos para o desempenho de um cargo p�blico. Passo a explicar:
Por defini��o, servi�o p�blico, significa antes de mais: Servir as popula��es! N�o significa servir �nicamente as popula��es que os elegeram. (e sobre este ponto n�o explicarei mais nada). Em segundo lugar, servi�o p�blico, n�o significa, escutar em segredo individuos e grupos e fazer cara m� a novas ideias, para depois as apresentar como ideias suas, na ocasi�o pol�tica que mais acharem apropriada. A sede de protagonismo patenteada nesta atitude, � t�o triste como perniciosa para os interesses da comunidade, mas passa-se todos os dias � nossa volta. Em terceiro lugar, servi�o p�blico, n�o significa, ser-se teimoso e casmurro, dizer-se cheio de raz�o, intoler�vel e intolerante, com todos os que n�o lhes fizerem as �vontadinhas�. Significa antes, procurar os verdadeiros anceios das popula��es e tentar fazer de tudo para as satisfazer, mesmo que a sua opini�o pessoal possa diferir. Em quarto lugar, servi�o p�blico, n�o � n�o receber o seu ordenado e usar esse argumento como argumento pol�tico. A remunera��o do trabalho de cada um, pertence-lhe por direito e ele pode fazer com ela o que quizer: se n�o a quer receber - problema dele (n�o espere � a eterna gratitude da popula��o). Em quinto lugar, servi�o p�blico, n�o � esgotar os or�amentos no final de cada ano em obras ridiculas que n�o servem as popula��es em nada, s� porque, se n�o esgotarem os or�amentos est�o sujeitos a cortes em algumas verbas. Servi�o p�blico, � administrar correctamente as verbas, fazendo coisas que a popula��o solicita e nas quais acha utilidade - se sobrar dinheiro tanto melhor: � necess�rio n�o nos esquecermos que os dinheiros que gastam, s�o das popula��es, n�o s�o deles!
E de quem � a culpa da exist�ncia desta distorcida no��o de Servi�o P�blico? Resposta: das popula��es que continuam a eleger as mesmas pessoas, para o mesmo cargo, vezes a fio, apesar de verificarem a exist�ncia de um mau servi�o p�blico. Porque o fazem? Porque insistem no erro? Ser� que s�o cegos?
Julgo que n�o s�o cegos, s�o simplesmente teimosos. De facto, ningu�m gosta de admitir que est� errado (veja-se o facto de haver pessoas que concordam religiosamente com todas as directrizes partid�rias). Mesmo que uma pessoa verifique que quem elegeu, est� a prestar um mau servi�o, vai procurar argumentar na justifica��o do erro, pois admitir o erro significa admitir que ele pr�prio errou. Mais: se o dirigente se candidatar novamente, esse tipo de pessoa volta a apoiar e a votar com a mesma orienta��o, perpetuando o erro.
� terrivelmente infantil, a no��o de servi�o p�blico demonstrada pelos mun�cipes e dirigentes deste concelho. E � igualmente uma pena, que cada vez mais pessoas, vejam os dirigentes como o �inimigo a abater�, dada a sistem�tica incompet�ncia de servi�o p�blico demonstrada.
Touch�...
4 Comments:
Et voil�
...
Posso e vou continuar a ter opini�es formadas, sobre o hambiente que me rodeia.
Posso e vou continuar a partilhar as minhas opini�es com todos os que as queiram conhecer.
Posso e vou continuar a ouvir educadamente, quem, como voc�, discorda da minha opini�o.
Posso e vou continuar a discutir, na defesa das minhas opini�es (como toda a gente).
Tenho as minhas opini�es, mas, ao contr�rio de muita gente, acho que � do confronto de ideias (coisa que h� muito faltava a esta terra), que poder� surgir alguma evolu��o.
Raramente me constipo, porque tomo Actimel.
Assino por baixo, caro Gato, agora sim colocou a patinha mesmo no centro da ferida. Parab�ns e venha quem souber ler, como escrevia o R�gio.
Enviar um comentário
<< Home