17.9.05

NUNCA MAIS!!!!


Ser�?...

4 Comments:

At 9/17/2005 01:46:00 da tarde, Blogger lua-de-mel-lua-de-fel said...

Depende de n�s, mas andam por a� muitos a tentar que assim n�o seja...Os piores l�pis azuis s�o os que se escondem com o escudo da democracia.

 
At 9/18/2005 05:18:00 da tarde, Blogger lua-de-mel-lua-de-fel said...

Soa-me a terapia?
De qualquer forma, n�o devemos confundir censura com regras normativas e muito menos com condicionamentos e condicionantes da nossa ac��o, que todos temos (e � desej�vel que assim seja), enquadrados em diversas esferas. Liberdade n�o � sin�nimo de fazer o que me der na real gana nem sequer do fazer o que me der na real gana desde que n�o interfira na liberdade dos outros (at� porque isso � dif�cil de saber, porque nunca conseguimos prever todas as coordenadas e poss�veis consequ�ncias das nossas ac��es). A censura de que falava, com o pretexto da democracia, � um pouco mais profunda. Para podermos ser livres temos de, antes de mais, pensar por n�s e com os outros (com e n�o pela cabe�a dos outros) e agir mais que reagir. Para que exista esta liberdade, e correlativa responsabilidade, � preciso que existam meios para essa emancipa��o, algo que pouco acontece e que nos torna, ami�de, meras marionetas do ?sistema?. Quando usamos bodes expiat�rios para justificar o que fazemos ou que n�o fazemos, culpando um qualquer sistema ou humor, estamos longe de nos podermos dizer livres. Mas mais: engolimos sapos atr�s de sapos, barafustamos com decis�es que n�o compreendemos por parte dos nossos representantes (esquecemos, muitas vezes, o que significa sermos uma democracia representativa), assinamos por baixo de discursos demag�gicos, que nos endrominam e aos quais batemos palmas sem analisar as idiossincrasias que lhes subjazem, etc. Por isso digo que depende de n�s a exist�ncia ou n�o dessa censura; depende de n�s pr�prios e n�o de qualquer directriz alheia e exterior. O problema � que, ainda que se cante aos quatro ventos o nosso desejo de liberdade, s�o poucos, mas mesmo muito poucos, os que t�m a coragem de se quererem livres. � t�o mais f�cil o reverso?

 
At 9/20/2005 08:11:00 da tarde, Blogger D'artagnan said...

Aviso � navega��o:

Vou come�ar a cortar os coment�rios de puro ataque pessoal, seja a pessoas reais, seja a nicks.

Tudo o que n�o contiver acr�scimo de valor corre o risco de ser cortado.

Desculpem-me mas tem de ser.

 
At 9/22/2005 04:10:00 da manhã, Blogger lua-de-mel-lua-de-fel said...

Caro Moleirocansado,
a leitura que fiz da atitude do carapau, com a qual n�o concordo mas compreendo, foi a de que se irritou com o "fogo cruzado", no qual participei e alimentei. Uma vez que foi esta a causa do que se seguiu, o meu argumento foi o do direito � express�o da sol-luso e do cantaopisco, achando n�o ser preciso explicar ao carapau que tal atitude implicaria a participa��o de outros que nada tinham que ver com o facto, porque n�o me parece destitu�do de raz�o.
Entendendo eu esta atitude como um impulso mais do que desejos de proteger, como diz, os que � mesa do rei comem [afinal, os meus coment�rios tamb�m foram apagados e ainda existem coment�rios contra mim sem que tenham sido apagados; por isso, argumentar com carapaus lunares, como escreve no Adelo (que foi v�tima de ataques gratuitos, os quais o Carapau tamb�m apagou) est� longe de ser verdade], fui a primeira a n�o concordar com esta op��o. � minha voz juntaram-se outras e o Carapau acedeu. Ainda em rela��o � mesa do rei, queira ver a quantidade de convites que o Carapau enviou sempre que solicitado.
N�o sou advogada de ningu�m, mas, ainda que um acto irreflectido e extempor�neo, penso que o m�bil foi o de um blog cred�vel em detrimento de p�fios coment�rios. E o caro moleiro, pelo discurso que tem vindo a ter acerca de determinados coment�rios, onde v� campanhas pol�ticas, persegue a mesma ideia: a da credibilidade. Se defende que n�o devem existir coment�rios t�o lineares e, por vezes, grosseiros a quem est� no poder, o carapau tem o direito de defender a qualidade do blog. O problema �, mais uma vez, o das fronteiras que, como v�, � um pouco mais profundo do que o uso ou n�o de um nick.
Vai dizer-me, e bem, que, embora defenda essa seriedade e honestidade, nunca vetou ningu�m. Talvez n�o o tenha feito porque simplesmente n�o o p�de fazer, j� que, algures no blog, diz abandonar este barco para se juntar � t�bua de salva��o, em vez de tentar, com argumentos, refutar o que n�o concordava.
N�o estou a critic�-lo, apenas a tentar mostrar que h� muito tipo de censuras e as mais graves s�o as veladas. N�o podemos cair em manique�smos.
Em rela��o ao que eu disse no coment�rio anterior a este, neste post, a minha compreens�o da atitude do Carapau surge exactamente nesta linha: a liberdade � mais do que dizer ou fazer o que nos d� na real gana. A acreditarmos nisso, as quez�lias a que assistimos ami�de vezes, por ressabiamentos e despeitos avulsos, n�o devem ter espa�o. S�o preciso normas. Penso que foi esta a posi��o que o carapau por irrita��o tomou, e n�o para me defender a mim ou a outro qualquer e muito menos com a inten��o de proibir pessoas que, como o moleiro, t�m comentado, ainda que n�o postem (j� agora, por que n�o envia o seu e-mail ao Carapau?).
E, para terminar, antes que venha a brigada light, a especificidade do blog permite este tipo de atitudes, quer concordemos ou n�o com elas. Ali�s, temos aqui uma liberdade que temos em muito poucos: o administrador do blog pode accionar o mecanismo de leitura pr�via antes de permitir que se publiquem posts. E isso nunca aconteceu, nem aqui nem no Grama (embora seja algo que, talvez, eu fizesse).
O assunto parece j� estar resolvido; espero que se passe um pano sobre isto.

 

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