Relativamente ao debate que prop�e, temos v�rios exemplos pr�ticos aqui na terra ... os que estudaram, s�o bons e infelizmente n�o est�o a trabalhar ... os que estudaram por imposi��o, tirando cursos para os quais n�o tinham o m�nimo de voca��o s� para ficar com o canudo no final ... e agora espantam-se por estar no desemprego ... o que nunca estudaram, n�o trabalham e tamb�m n�o est�o preocupados com isso, pois t�m quem os sustente ... os que n�o estudaram ... trabalham arduamente e s�o bons funcion�rios na sua fun��o ... etc, etc ...
N�o sei o que pretendeu com o posting, e devo-lhe dizer que achei o exemplo bastante infeliz ... at� agora ainda n�o ouvi ningu�m queixar-se do rapaz e como cliente s� tenho a dizer bem.
Essa hist�ria de quem n�o tem canudo n�o merece determinados lugares e vice-versa sempre me causou algum asco, pois aquilo que temos que fazer � limitarmo-nos a ser bons em qualquer profiss�o que desempenharmos, seja ela acartar massa, servir copos ou cuidar da avozinha.
Claro est� que para muitas outras � obrigat�rio conhecimento acad�mico, que n�o me parece ser o caso que refere ... apenas me soou a m� l�ngua e dor de cotovelo!
Continuo sem entender porque � que t�em de bater nas pessoas que n�o fazem qualquer mal a nigu�m!
Ser� dor de .....???
N�o entendo e continuo a achar completamente despropositado...
Se esse senhor fosse "de fora", toda a gente acharia completamente normal, e nem se questionava de onde vinham as suas compet�ncias... Como � uma pessoa da terra, que vive a sua vida sem meter o bedelho na vida dos outros.... d�o-lhe destes "rebu�ados".
Sinceramente.... s� porque o gajo tem um jipe fixe....
Se a ideia era debater a quest�o "educa��o", porque hoje em dia a licenciatura n�o chega para nada, deixe-me que lhe diga, que n�o concordo em absoluto com o exemplo que escolheu.
H� tantas outras maneiras de abordar os assuntos, que n�o vejo necessidade de optar por uma maneira bambinica para o fazer.
J� sei! Como a Bambi ainda n�o voltou a assumir as despesas da arrua�a, resolveu voc�, faz�-lo. Deixe-a estar que ela volta. N�o � necess�rio este g�nero de provoca��o.
N�o acredito em censuras, nem vou executar, nesta situa��o, esse poder que me assiste neste blog, uma vez que acredito que quem escreve, tem o dever de assumir sempre o que escreve.
A esfera privada ou profissional da vida das pessoas (quaisquer pessoas), detentores de cargos p�blicos ou n�o, n�o deveria nunca ser chamada para aqui.
Esta � a minha opini�o, mas democr�ticamente, deixo-lhe a s� a op��o de continuar ou n�o por esta linha de postings.
Hoje em dia, s�o cada vez mais os licenciados com dificuldade em obter emprego. No meu entender por dois motivos: 1� - Uma m� gest�o do ensino em Portugal, por parte dos nossos governantes, insistindo-se em abrir cursos que n�o t�m qualquer sa�da, por estarem esgotados. Um exemplo � o curso de professores, onde est�o milhares � espera de emprego e onde se continuam a manter o mesmo n�mero de vagas nas universidades. Do lado oposto n�o entendo como � que n�o h� mais vagas para m�dicos, sendo necess�rio recorrer ao pa�s vizinho. 2�- Falta de informa��o (por vezes teimosia) de quem opta por um curso, que � partida se revelar� pouco, ou mesmo nada, promissor. Porque h� cursos onde o canudo acaba por estorvar. Sen�o vejamos: Um aluno que tira uma licenciatura, mas que depois � obrigado a concorrer para empregos distintos da sua �rea, para os quais n�o era necess�rio um canudo, fica penalizado pelo facto dos ordenados desse emprego, n�o se enquadrarem com o seu grau de ensino, optando-se por escolher pessoas com grau de ensino compat�vel � fun��o e ordenado que vai exercer. Por outro lado, Portugal carece de quadros m�dios, sendo urgente apostar mais em T�cnicos do que em Licenciados, pelo que os nossos jovens dever�o pensar bem no futuro, sendo prefer�vel optar por CAPs e afins, que faltam no pa�s, do que enveredar por licenciaturas sem sa�da. Porque os Status, de drs e engs. nos dias que correm, j� n�o contam assim tanto. Agora o que conta � ter boas contas banc�rias. Esses � que s�o respeitados. E n�o importa se s�o cozinheiros, jardineiros, pintores, empres�rios da bola ou madeireiros. Jovens...ponderem bem as vossas op��es. � o vosso futuro que est� em jogo.
era mau, era... Olha o Sereno... emprego est�vel e ordenado certinho, antes do fim do m�s. Fora os copos oferecidos nos caf�s e outros pr�mios extra. (ressalvo os que n�o bebem)
Quem tem unhas toca guitarra ... mas tambem os h� que gostam mais de ficar a lim�-las assistindo ao concerto dos outros ... olhando para a guitarra, s�
Para quem acha a cultura e a inteligencia "cong�nita", acho muito estranho que n�o inclua o ingl�s nessa cultura.
Ou prefere que traduza para espanhol ou franc�s... j� agora italiano, alem�o ou holand�s... e grego cl�ssico... j� agora egipcio ou tailand�s... chin�s tamb�m � fixe e o japon�s n�o � pior... a s�rio... cong�nito � das palavras mais racistas e nazis que se pode utilizar em termos de capacidade humana.
N�o vou falar do senhor em quest�o, at� porque n�o o conhe�o bem e n�o compactuo com esta orienta��o humor�stica, no entanto, acreditando no que a jibita quer colocar ao debate, que penso pertinente, gostava de dizer qualquer coisa (n�o sem dizer que n�o vos vi t�o crispados, com raz�o, quando a jibita colocou o post sobre o perfume, mas adiante?).
Antes de mais, o Luso � apenas uma amostra do que se passa no pa�s. Se � verdade que o ensino universit�rio portugu�s est� longe de ser perfeito (ainda que intoc�vel), por muitas raz�es que n�o sei se ser�o importantes aqui reflectir, a verdade � que o problema est� na mentalidade e no modus operandi da sociedade, que j� � custa de uma longa tradi��o, j� � tida como normal. Isto �, que os cargos, privados ou p�blicos, muitas vezes n�o s�o atribu�dos pelo m�rito do concorrente, mas por compadrios ou altos �ndices de poss�veis posi��es horizontais. E se temos de denunciar isto, devemos come�ar pelos cargos p�blicos e n�o pelos privados ou, pior ainda, assaz frequente, pela mistura entre ambas as esferas. Temos isso na pol�tica, onde os deputados se vendem para terem assento e onde o m�rito pol�tico � inexistente; temos um Instituto de Emprego, ou desemprego, que enche os bolsos a milhares de formadores com dinheiro p�blico e que se limitam a distribuir fotoc�pias; temos ac��es de forma��o da treta para subida de escal�es dos nossos professores; temos partidos locais que t�m como elementos convidados pessoas que, escondidas por detr�s de um qualquer dr, t�m mais pose que m�rito e pessoas que usam o partido para benef�cio pr�prio do seu neg�cio; temos isso nas pr�prias universidades p�blicas, que usam sempre o escudo da entrevista eliminat�ria e se protegem uns aos outros; etc.. Isto sim, incomoda-me, mais do que os crit�rios esconsos utilizados nas entidades privadas que, n�o obstante, devem ser denunciadas (e h� possibilidades legais para isso, mas entra-se logo a perder).
Caro jerico, no que concerne � escolha dos cursos, ainda que compreenda a sua ideia, e at� certo ponto concorde com ela, penso que as pessoas devem tentar ir para os cursos para os quais t�m voca��o. Isto porque, desempregado por desempregado, mais vale ter um curso do que se gostou do que viver frustrado o resto da vida, al�m disso, quando se tira um curso de que se gosta e do qual tir�mos aproveitamento, mais cedo ou mais tarde, o nosso m�rito h�-de ser reconhecido.
Quanto ao provincianismo que ainda habitam os pais dos drs, que for�am os filhos a tirar um curso, mesmo que n�o gostem ou tenham de pagar bal�rdios numa qualquer privada, muitas vezes � custa sei l� de que sacr�ficios, s� para poderem dizer � boca cheia que os seus filhos s�o os melhores (e isto dava pano para mangas, para uma tese! at� porque esses filhos gostam de manter e alimentar essa ideia nos pais), penso que esse comportamento � normal. A maioria dos pais dos nossos recentes licenciados s�o pessoas com baixa escolaridade, que nunca tiveram possibilidades econ�micas de estudar e sempre foram humilhados por pseudo-drs. A incompreens�o surge quando estes filhos, que sabem que qualquer pessoa tira canudo, mesmo sem m�rito, se pensam e comportam como superiores, mesmo em rela��o aos pr�prios pais; quando n�o percebem que o curso � s� um ponto de partida e nunca de chegada. Mais uma vez, a quest�o do m�rito.
Relativamente aos m�dicos: sim, precisamos de mais. Dizemos n�s, mas os dados do PNUD dizem que n�o: Portugal � o pa�s com mais m�dicos por habitante. No entanto, os lobbies dos m�dicos continuam a existir e, por isso, recusam-se a ir para o interior, n�o cumprem hor�rios e recrutam clientes (para n�o falar da pilhagem aos hospitais p�blicos) para os seus gabinetes com o argumento de, desde modo, os pacientes (em todas as acep��es da palavra) tenham direito a mais humanidade e celeridade no tratamento. Isto acaba apenas quando, � semelhan�a da nossa vizinha Espanha, existirem mais m�dicos, mas isso s� interessa a n�s, comuns mortais, pois tal alargamento implica esta superioridade parda e lugar privilegiado dos m�dicos. J� para n�o falar da incompet�ncia gritante de alguns e dos ordenados n�o merecidos. S�o os m�dicos que n�o querem mais licenciaturas de medicina, s�o os m�dicos que juram � ordem n�o apresentar queixa dos outros m�dicos, mesmo que fa�am merda! Mais uma vez, a quest�o do m�rito.
Voltando a quest�o dos concursos e do nojo que subjaz, muitas vezes, aos crit�rios de selec��o, enquanto existir o factor cunha as coisas n�o melhoram. N�o que seja contra a cunha que se apoia no m�rito (que tamb�m existem), mas porque isso abre o precedente da incompet�ncia.
Em rela��o ao facto de alguns drs serem preteridos em detrimento de pessoas com menos curriculum, t�m raz�o que por vezes se peca por excesso de qualifica��o, isto porque, contratar um licenciado exige mais compet�ncia dos ?chefes? e, por outro lado, aqueles podem reivindicar um sal�rio mais alto. Mas h� uma solu��o: n�o dizer a verdade.
Desculpem um coment�rio t�o longo, mas esta quest�o tem muitos fios?e malhas ca�das e entusiasmei-me...lol
Se reparar bem, os exemplos que apontou foram no outro blog, simplesmente "apagados" (excepto o da �gua de col�nia, provavelmente por falta de tempo).
N�o defendo pessoalmente o senhor que est� a ser criticado neste posting, at� porque n�o o conhe�o o suficiente para isso.
Cabe-me, a mim, manter o blog em funcionamento, opinar sobre determinadas escolhas dos bloggers, e � isso que estou a fazer. Se bem ou mal, isso s� cabe aos bloggers dizer, mas nunca deixarei de apresentar a minha opini�o, ainda que pareca que estou a defender algu�m.
Acredite que se o ataque fosse contra a sua pessoa (a da vida real e n�o a do blog) eu teria exactamente a mesma reac��o.
N�o respondo pela manuten��o do antigo blog, mas neste blog, n�o gostaria de ter de exercer a possibilidade de censura, pois o problema da censura � come�ar...
S� aos autores dos postings deveria caber a fun��o de censurar os pr�prios postings e coment�rios.
Este blog pretende-se livre, mas igualmente livre de piadas f�ceis.
As
opiniões expressas neste blog, são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.
A Administração declina quaisquer responsabilidades
sobre actos, textos ou opiniões dos participantes.
20 Comments:
Complexos a uma hora destas?
Quem n�o ca�a com c�o ... ca�a com gato!
D�i n�o d�i ...
deve doer a quem gasta o pilim no estudo.......e depois nada......mas com um coment�rio desses......hummmm.....tem coisa a�
Tem ... tem ... enrole-o bem!!!
Why don't you make some moves?
S� n�o sabia � que agora o Paulo China trabalhava no Millennium ... � ele o da foto n�o �
esse deve trabalhar com o Millennium.....o grama tem c� um olho......
n�o se denuncie tanto......eu s� quero debater o tema "Licenciatura para qu�?"......se tr�s algum futuro essa op��o....
tenha calma sr. grama......que ainda se aleija com os meus movimentos....
Denunciar-me n�o � problema para mim!
Relativamente ao debate que prop�e, temos v�rios exemplos pr�ticos aqui na terra ... os que estudaram, s�o bons e infelizmente n�o est�o a trabalhar ... os que estudaram por imposi��o, tirando cursos para os quais n�o tinham o m�nimo de voca��o s� para ficar com o canudo no final ... e agora espantam-se por estar no desemprego ... o que nunca estudaram, n�o trabalham e tamb�m n�o est�o preocupados com isso, pois t�m quem os sustente ... os que n�o estudaram ... trabalham arduamente e s�o bons funcion�rios na sua fun��o ... etc, etc ...
N�o sei o que pretendeu com o posting, e devo-lhe dizer que achei o exemplo bastante infeliz ... at� agora ainda n�o ouvi ningu�m queixar-se do rapaz e como cliente s� tenho a dizer bem.
Essa hist�ria de quem n�o tem canudo n�o merece determinados lugares e vice-versa sempre me causou algum asco, pois aquilo que temos que fazer � limitarmo-nos a ser bons em qualquer profiss�o que desempenharmos, seja ela acartar massa, servir copos ou cuidar da avozinha.
Claro est� que para muitas outras � obrigat�rio conhecimento acad�mico, que n�o me parece ser o caso que refere ... apenas me soou a m� l�ngua e dor de cotovelo!
A dos movimentos, parece que n�o alcan�ou ...
Continuo sem entender porque � que t�em de bater nas pessoas que n�o fazem qualquer mal a nigu�m!
Ser� dor de .....???
N�o entendo e continuo a achar completamente despropositado...
Se esse senhor fosse "de fora", toda a gente acharia completamente normal, e nem se questionava de onde vinham as suas compet�ncias... Como � uma pessoa da terra, que vive a sua vida sem meter o bedelho na vida dos outros.... d�o-lhe destes "rebu�ados".
Sinceramente.... s� porque o gajo tem um jipe fixe....
Ser� para dispersar as aten��es daqueles que di�riamente prejudicam uma s�rie de pessoas????
Jibita
Se a ideia era debater a quest�o "educa��o", porque hoje em dia a licenciatura n�o chega para nada, deixe-me que lhe diga, que n�o concordo em absoluto com o exemplo que escolheu.
H� tantas outras maneiras de abordar os assuntos, que n�o vejo necessidade de optar por uma maneira bambinica para o fazer.
J� sei! Como a Bambi ainda n�o voltou a assumir as despesas da arrua�a, resolveu voc�, faz�-lo. Deixe-a estar que ela volta. N�o � necess�rio este g�nero de provoca��o.
N�o acredito em censuras, nem vou executar, nesta situa��o, esse poder que me assiste neste blog, uma vez que acredito que quem escreve, tem o dever de assumir sempre o que escreve.
A esfera privada ou profissional da vida das pessoas (quaisquer pessoas), detentores de cargos p�blicos ou n�o, n�o deveria nunca ser chamada para aqui.
Esta � a minha opini�o, mas democr�ticamente, deixo-lhe a s� a op��o de continuar ou n�o por esta linha de postings.
El louco
Concordo consigo, mas se reparar bem no meu coment�rio, n�o � isso que eu critico...
Hoje em dia, s�o cada vez mais os licenciados com dificuldade em obter emprego.
No meu entender por dois motivos:
1� - Uma m� gest�o do ensino em Portugal, por parte dos nossos governantes, insistindo-se em abrir cursos que n�o t�m qualquer sa�da, por estarem esgotados.
Um exemplo � o curso de professores, onde est�o milhares � espera de emprego e onde se continuam a manter o mesmo n�mero de vagas nas universidades.
Do lado oposto n�o entendo como � que n�o h� mais vagas para m�dicos, sendo necess�rio recorrer ao pa�s vizinho.
2�- Falta de informa��o (por vezes teimosia) de quem opta por um curso, que � partida se revelar� pouco, ou mesmo nada, promissor. Porque h� cursos onde o canudo acaba por estorvar. Sen�o vejamos: Um aluno que tira uma licenciatura, mas que depois � obrigado a concorrer para empregos distintos da sua �rea, para os quais n�o era necess�rio um canudo, fica penalizado pelo facto dos ordenados desse emprego, n�o se enquadrarem com o seu grau de ensino, optando-se por escolher pessoas com grau de ensino compat�vel � fun��o e ordenado que vai exercer.
Por outro lado, Portugal carece de quadros m�dios, sendo urgente apostar mais em T�cnicos do que em Licenciados, pelo que os nossos jovens dever�o pensar bem no futuro, sendo prefer�vel optar por CAPs e afins, que faltam no pa�s, do que enveredar por licenciaturas sem sa�da.
Porque os Status, de drs e engs. nos dias que correm, j� n�o contam assim tanto. Agora o que conta � ter boas contas banc�rias. Esses � que s�o respeitados. E n�o importa se s�o cozinheiros, jardineiros, pintores, empres�rios da bola ou madeireiros.
Jovens...ponderem bem as vossas op��es. � o vosso futuro que est� em jogo.
X� falta dijer
"che tens a quarta clache e ambichionas um emprego de suchecho, junta-te a n�s!"
era mau, era...
Olha o Sereno... emprego est�vel e ordenado certinho, antes do fim do m�s. Fora os copos oferecidos nos caf�s e outros pr�mios extra.
(ressalvo os que n�o bebem)
� quinas vivas
"Cong�nitas"??????????
J� agora... como � que andam a� as coisas no partido NAZI?
Give me a break,... will you?
Quem tem unhas toca guitarra ... mas tambem os h� que gostam mais de ficar a lim�-las assistindo ao concerto dos outros ... olhando para a guitarra, s�
Para quem acha a cultura e a inteligencia "cong�nita", acho muito estranho que n�o inclua o ingl�s nessa cultura.
Ou prefere que traduza para espanhol ou franc�s... j� agora italiano, alem�o ou holand�s... e grego cl�ssico... j� agora egipcio ou tailand�s... chin�s tamb�m � fixe e o japon�s n�o � pior... a s�rio... cong�nito � das palavras mais racistas e nazis que se pode utilizar em termos de capacidade humana.
gime me a break (tradu��o: n�o nos mace!)
will you (tradu��o neste contexto: por favor!)
N�o vou falar do senhor em quest�o, at� porque n�o o conhe�o bem e n�o compactuo com esta orienta��o humor�stica, no entanto, acreditando no que a jibita quer colocar ao debate, que penso pertinente, gostava de dizer qualquer coisa (n�o sem dizer que n�o vos vi t�o crispados, com raz�o, quando a jibita colocou o post sobre o perfume, mas adiante?).
Antes de mais, o Luso � apenas uma amostra do que se passa no pa�s. Se � verdade que o ensino universit�rio portugu�s est� longe de ser perfeito (ainda que intoc�vel), por muitas raz�es que n�o sei se ser�o importantes aqui reflectir, a verdade � que o problema est� na mentalidade e no modus operandi da sociedade, que j� � custa de uma longa tradi��o, j� � tida como normal. Isto �, que os cargos, privados ou p�blicos, muitas vezes n�o s�o atribu�dos pelo m�rito do concorrente, mas por compadrios ou altos �ndices de poss�veis posi��es horizontais. E se temos de denunciar isto, devemos come�ar pelos cargos p�blicos e n�o pelos privados ou, pior ainda, assaz frequente, pela mistura entre ambas as esferas. Temos isso na pol�tica, onde os deputados se vendem para terem assento e onde o m�rito pol�tico � inexistente; temos um Instituto de Emprego, ou desemprego, que enche os bolsos a milhares de formadores com dinheiro p�blico e que se limitam a distribuir fotoc�pias; temos ac��es de forma��o da treta para subida de escal�es dos nossos professores; temos partidos locais que t�m como elementos convidados pessoas que, escondidas por detr�s de um qualquer dr, t�m mais pose que m�rito e pessoas que usam o partido para benef�cio pr�prio do seu neg�cio; temos isso nas pr�prias universidades p�blicas, que usam sempre o escudo da entrevista eliminat�ria e se protegem uns aos outros; etc..
Isto sim, incomoda-me, mais do que os crit�rios esconsos utilizados nas entidades privadas que, n�o obstante, devem ser denunciadas (e h� possibilidades legais para isso, mas entra-se logo a perder).
Caro jerico,
no que concerne � escolha dos cursos, ainda que compreenda a sua ideia, e at� certo ponto concorde com ela, penso que as pessoas devem tentar ir para os cursos para os quais t�m voca��o. Isto porque, desempregado por desempregado, mais vale ter um curso do que se gostou do que viver frustrado o resto da vida, al�m disso, quando se tira um curso de que se gosta e do qual tir�mos aproveitamento, mais cedo ou mais tarde, o nosso m�rito h�-de ser reconhecido.
Quanto ao provincianismo que ainda habitam os pais dos drs, que for�am os filhos a tirar um curso, mesmo que n�o gostem ou tenham de pagar bal�rdios numa qualquer privada, muitas vezes � custa sei l� de que sacr�ficios, s� para poderem dizer � boca cheia que os seus filhos s�o os melhores (e isto dava pano para mangas, para uma tese! at� porque esses filhos gostam de manter e alimentar essa ideia nos pais), penso que esse comportamento � normal. A maioria dos pais dos nossos recentes licenciados s�o pessoas com baixa escolaridade, que nunca tiveram possibilidades econ�micas de estudar e sempre foram humilhados por pseudo-drs. A incompreens�o surge quando estes filhos, que sabem que qualquer pessoa tira canudo, mesmo sem m�rito, se pensam e comportam como superiores, mesmo em rela��o aos pr�prios pais; quando n�o percebem que o curso � s� um ponto de partida e nunca de chegada. Mais uma vez, a quest�o do m�rito.
Relativamente aos m�dicos: sim, precisamos de mais. Dizemos n�s, mas os dados do PNUD dizem que n�o: Portugal � o pa�s com mais m�dicos por habitante. No entanto, os lobbies dos m�dicos continuam a existir e, por isso, recusam-se a ir para o interior, n�o cumprem hor�rios e recrutam clientes (para n�o falar da pilhagem aos hospitais p�blicos) para os seus gabinetes com o argumento de, desde modo, os pacientes (em todas as acep��es da palavra) tenham direito a mais humanidade e celeridade no tratamento. Isto acaba apenas quando, � semelhan�a da nossa vizinha Espanha, existirem mais m�dicos, mas isso s� interessa a n�s, comuns mortais, pois tal alargamento implica esta superioridade parda e lugar privilegiado dos m�dicos. J� para n�o falar da incompet�ncia gritante de alguns e dos ordenados n�o merecidos. S�o os m�dicos que n�o querem mais licenciaturas de medicina, s�o os m�dicos que juram � ordem n�o apresentar queixa dos outros m�dicos, mesmo que fa�am merda! Mais uma vez, a quest�o do m�rito.
Voltando a quest�o dos concursos e do nojo que subjaz, muitas vezes, aos crit�rios de selec��o, enquanto existir o factor cunha as coisas n�o melhoram. N�o que seja contra a cunha que se apoia no m�rito (que tamb�m existem), mas porque isso abre o precedente da incompet�ncia.
Em rela��o ao facto de alguns drs serem preteridos em detrimento de pessoas com menos curriculum, t�m raz�o que por vezes se peca por excesso de qualifica��o, isto porque, contratar um licenciado exige mais compet�ncia dos ?chefes? e, por outro lado, aqueles podem reivindicar um sal�rio mais alto. Mas h� uma solu��o: n�o dizer a verdade.
Desculpem um coment�rio t�o longo, mas esta quest�o tem muitos fios?e malhas ca�das e entusiasmei-me...lol
Ah, caro quinas...lamento que ainda existam pessoas que pensem como o senhor. Pensei que isso j� n�o se usasse...
Asdrubal
Se reparar bem, os exemplos que apontou foram no outro blog, simplesmente "apagados" (excepto o da �gua de col�nia, provavelmente por falta de tempo).
N�o defendo pessoalmente o senhor que est� a ser criticado neste posting, at� porque n�o o conhe�o o suficiente para isso.
Cabe-me, a mim, manter o blog em funcionamento, opinar sobre determinadas escolhas dos bloggers, e � isso que estou a fazer. Se bem ou mal, isso s� cabe aos bloggers dizer, mas nunca deixarei de apresentar a minha opini�o, ainda que pareca que estou a defender algu�m.
Acredite que se o ataque fosse contra a sua pessoa (a da vida real e n�o a do blog) eu teria exactamente a mesma reac��o.
N�o respondo pela manuten��o do antigo blog, mas neste blog, n�o gostaria de ter de exercer a possibilidade de censura, pois o problema da censura � come�ar...
S� aos autores dos postings deveria caber a fun��o de censurar os pr�prios postings e coment�rios.
Este blog pretende-se livre, mas igualmente livre de piadas f�ceis.
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