Um curso com saída profissional garantida!!!
[Formar mulheres dignas, cidadãs responsáveis, boas profissionais, esposas exemplares, mães excelentes e donas de casa solícitas é o que se propõem fazer os professores e educadores da Escola Regional Dr. José Dinis da Fonseca, sediada em Cerdeira do Côa, no concelho do Sabugal, distrito da Guarda.
No colégio, as jovens alunas aprendem várias disciplinas, mas, também, a ser "esposas exemplares"]
in jornal de notícias
No colégio, as jovens alunas aprendem várias disciplinas, mas, também, a ser "esposas exemplares"]
4 Comments:
Sem correr o risco de estar a mandar uma "boca" machista, não vejo qual o problema em as mulheres serem donas de casa, esposas e mães exemplares. Hoje em dia, não chega, assim como aos maridos não chega serem trabalhadores, dividirem tarefas e respeitarem as suas mulheres como elas merecem. A sociedade moderna obrigou a determinados desafios, que nem sempre são bem digeridos pelas nossas maneiras de pensar e agir.
Há muitas mulheres (e homens) que só aprendem a gerir uma casa, depois do casamento, o que indicia alguma imaturidade pessoal e falha na educação familiar (provavelmente dada por uma mãe ultra-protectora).
Cursos deste tipo, se vistos de um determinado ângulo, não significam retrocesso. Bem pelo contrário, podem significar algum tipo de avanços na escala de desenvolvimento humano. Isto, se forem vistos como meio complementar e não como meio de coagir as mulheres (exclusivamente) ao trabalho doméstico.
Acho inacreditável, este tipo de "cursos".
Principalmente por serem dirigidos exclusivamente a mulheres, apostando numa diferenciação e desigualdade de direitos e oportunidades que deveriam ser esbatidos ao longo do tempo e não fomentados, como acontece agora.
Nada impede rapazes de tirar o mesmo curso... agora que ser emfemeninado (para não dizer pior)até está na moda, não achas? Na volta são as influências do esquadrão G, morangos com açucar ou coisa que o valha.
Agora fora de brincadeira: não vejo nenhum problema em que exista educação doméstica, para além da educação clássica e dita normal. Mas pronto, é apenas uma opinião.
Não vejo mal nenhum em que mulheres e homens saibam ser autónomos nas tarefas domèsticas (aliás, desconfio sempre de quem não é autónomo nestas coisas); mas infelizmente, este tipo de curso é um sintoma mais do que um fim em si mesmo. Gostamos de pensar que esta é uma das muitas opções que as mulheres podem ter e, apesar da estranheza, não vejo mal algum nesta opção. O problema surge quando analisamos isto face à realidade social do país e os valores que os sustentam (infelizmente, ainda há muitas mulheres que não veem isto como uma opção, mas como um papel que devem desempenhar enquanto mulheres; é isto que lamento).
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