El Rei D. Sebasti�o (o Jos� Cid � que sabe!!)
Gostaria de aqui deixar algumas quest�es que, na minha opini�o, s�o de todo o interesse que as pessoas reflictam e sobre elas actuem...
Em primeiro lugar, perceber porque � que o Turismo no Luso j� n�o � o que era.
Obviamente que tal est� intimamente associado ao decl�nio do Termalismo e � in�rcia das entidades competentes... mas tamb�m, e tenho de o dizer, � grande inactividade da generalidade dos comerciantes (desde a tasca ao hotel, passando pelo quiosque) no sentido de promover a terra numa aposta forte na qualidade e originalidade dos productos, atendimento e promo��o de eventos de car�cter duradouro. Podemos dizer que as Termas de Luso s�o a vergonha que cai sobre as caras dos Lusenses... dos 80 passaram para o -8...
J� � tempo de, percebido que a realidade � esta e que, mesmo que neste momento, algu�m pegasse naquilo com unhas e dentes no sentido de as reerguer, n�o era da noite para o dia que o panorama mudava, haver algu�m... indiv�duo... empresa... JTLB... grupo de empresas ou de indiv�duos... eu sei l�... que tome a iniciativa de constituir uma associa��o de com�rcio e ind�stria do Luso. Acredito que a exist�ncia de tal entidade, que centralize os esfor�os conjuntos, poder� contribuir decisivamente para a dinamiza��o comercial e tur�stica do Luso. A promo��o de iniciativas regulares �, em muitos lugares deste pa�s o motor din�mico da economia local...
Quem n�o ouviu falar do festival do chocolate em �bidos... ou da Baja Portalegre... ou do festival do marisco de Olh�o??
O caminho tem de ser este, independentemente de outras iniciativas e da recupera��o de actividades e espa�os.
Outra quest�o prende-se com a Mata Nacional do Bussaco e com algo que j� por v�rias vezes aqui referi... Ser� que as pessoas se apercebem que o principal problema desta mata n�o � a degrada��o do patrim�nio constru�do (apesar de ser escandaloso e preocupante) mas principalmente a degrada��o do patrim�nio bot�nico e vegetal?
A Mata est� a chegar ao final de um ciclo de crescimento... h� �rvores muito idosas, com elevada degrada��o sanit�ria e que, daqui por n�o muito tempo, ir�o desaparecer e, com elas, alguns locais id�licos e imagens que ficar�o apenas na fotografia. A realidade � pesada... e ainda mais pesada � quando condimentada com a postura inerte de quem deveria tomar conta deste espa�o e n�o o faz... A burocracia � tremenda... os interesses instalados, enormes... e a apatia do povo lusense ajuda a que nada se fa�a para reverter esta situa��o e transformar aquele espa�o no que devia ser... um monumento � Natureza e, paralelamente, o grande d�namo de desenvolvimento desta terra que � o Luso.
A vulgaridade na oferta comercial, o estado da Mata do Bussaco, o desaparecimento do Termalismo (em tempos considerado e reconhecido como o melhor do pa�s) e a falta de eventos que marquem e tragam gente ao luso... � o coktail perfeito... um coktail molotov... mas este explode todos os dias na perca de influ�ncia e poder de sedu��o de uma oferta tur�stica denominada Luso-Bussaco que v� passar-lhe � frente ofertas como: Curia, S. Pedro do Sul, Caramulo, etc...).
E n�s, todos, aqui continuamos � espera do D. Sebasti�o.
S� que o gajo morreu... porra p�!!
6 Comments:
Caros amigos lusenses
N�o sou vosso conterr�neo, sou pampilhosense, mas estou igualmente preocupado com a situa��o de recess�o que se vive no Luso e que este post como muitos outros aqui publicados t�m feito eco.
Tenho reflectido sobre as causas e quero deixar-vos hoje aqui algumas dessas minhas reflex�es:
- Como todos aceitamos hoje vivemos num mundo cada vez mais globalizado em que as fronteiras t�m cada vez menos significado. Ao contr�rio de antigamente deix�mos de poder refugiar-mo-nos na nossa quintinha, isolados e abstra�dos do resto do mundo. Para sobrevivermos teremos de entrar no jogo global, da oferta e da procura, mas tamb�m da concorr�ncia e da competitividade. Certo?
- O Luso/Bussaco, sendo reconhecidamente um pequeno para�so terrestre, em termos globais n�o passa de uma pequena quintinha sem capacidade de promover a sua pr�pria oferta tur�stiica. A JTLB, n�o tem massa cr�tica e por isso n�o pode ter capacidade para intervir activamente nos mercados tur�sticos nacionais e muito menos nos internacionais.
- N�o conhe�o os antecedentes e nem os pr�s e os contras mas sou de opini�o que � tempo de a JTLB se integrar na Regi�o de Turismo do Centro. Ganhar� com isso outra capacidade concorrencial.
- Por outro lado teremos for�osamente de deixar de ser amadores naquilo que � profissional e o turismo � uma important�ssima �rea de neg�cio at� na perspectiva do todo nacional. Ora � fundamental que sejam profissionais a tratar dessa actividade, n�o s� na execu��o concreta da hotelaria e da restaura��o mas tamb�m no planeamento, no marketing, etc.
Claro, s� a n�vel de uma regi�o de turismo poder� haver capacidade para abarcar todos estes ramos que n�o podem ser descurados.
- Por outro lado, o Luso como qualquer outra localidade, cada vez menos constitui s� por si um destino tur�stico. N
Lamentavelmente, por certo por erro meu, editei o coment�rio incompleto. Vou complet�-lo:
Nem o turista de garraf�o da excurs�o hoje se desloca de uma ou mais centenas de quil�metros para visitar s� o Luso e o Bussaco. N�o que n�o fosse um dia bem passado, todos disso temos a certeza, mas isso n�o vende. Nenhuma ag�ncia de turismo arriscaria a fazer isso pois sujeitava-se a ficar com prejuizo ou anular essa iniciativa. E isto no �mbito nacional mas se considerarmos o �mbito internacional, o tal da aldeia global, ent�o as exig�ncias do mercado s�o muito maiores. Se ao Luso associarmos o Bussaco, mas tamb�m Coimbra, a Figueira da Foz, a Curia, e porque n�o F�tima ou at� Lisboa e o Porto, passando por Aveiro,ah ent�o teremos possibilidade de mobilizar interesses em vir usufruir desse destino tur�stico.Essa oferta bem apresentada poder� ser sem d�vida concorrencial com qualquer outro destino.
A minha exposi��o j� vai longa.Outros aspectos mereceriam tamb�m uma palavra como seria o caso das vendas pela INTERNET mas deixo isso � vossa reflex�o.
Pe�o a V/ compreens�o e agrade�o as vossas cr�ticas ou outras sujest�es.
A bem do Luso, a bem do nosso munic�pio, a bem de Portugal.
Obg.
op� se me vem este dizer que o luso por si s� n�o tem valor turistico, sinceramente........nem comento......temos material mais que suficiente para persuadir qualquer turista mais perpicaz.....quais zonas centrais de turismo quais qu�.....se essas nem d�o conta do que t�m quanto mais uma migalha no meio......temos � de deixar de pensar sempre em tentar apoios....financiamentos.....temos sim � de unir quem sinta esta camisola e que v� com isto para a frente......
� precisamente de uni�o que tento falar no meu post...
A velha m�xima de que a "uni�o faz a for�a" � aqui 100% actual e aplic�vel....
J� repararam que no Luso as pessoas andam de costas voltadas? Os empres�rios em vez de se unirem para o bem comum, tentam cada um ganhar o seu, numa vidinha de cada um por si e pouca consist�ncia, com a incerteza como futuro.
Tenho a certeza absoluta que unidos seriam uma for�a mobilizadora e dinamizadora desta terra.
Ser� que j� todos se esqueceram que para a constru��o do Centro paroquial houve a mobiliza��o de toda a freguesia, com um cortejo semprecedentes e onde se arrecadarm important�ssimas receitas?
Ser� que j� se esqueceram da estrada da Mealhada cortada por lusenses em luta pela �gua?
Qualquer destes exemplos pode ser discutivel (a favor ou contra) no seu fundamento mas n�o � isso que est� aqui em causa. Destes ressalta a unidade e as conquistas que ela trouxe, sempre que se verificou.
Meus amigos, h� coisas que o poder local, regional e nacional deveriam salvaguardar e promover - o desenvolvimento - mas se estes, pelas mais variadas raz�es, n�o o fazem da forma que se espera, a sociedade n�o pode ficar na retranca.
Iniciativas precisam-se... unam-se as pessoas... unam-se as empresas... e criem-se sinergias que desencadeiem eventos atractivos.
Um exemplo? Anda para a� tanto pessoal de moto todo o terreno... porque n�o iniciar a promo��o de um evento que, � semelhan�a do sucesso da Aventura 21 com as BTT, se paute pela efici�ncia e pelo crescente conhecimento?
Mas h� por a� muito mais...
Sentinel'alerta.
As suas palavras fazem todo o sentido.
O Luso tem de ser promovido integrado num pacote de oferta tur�stica global que integre todas as componentes positivas da regi�o onde se insere.
cara jibita e pearl.
As inciativas pontuais, individuais ou em grupo e o amor � camisola aplaudem-se e s�o importantes, mas os tempos de hoje exigem profissionalismo.
Inteiramente de acordo, caro Jerico... Mas n�o pense que quando falo na constitui��o de uma associa��o de com�rcio e ind�stria Lusense estou a falar de amor � camisola... era mais pessoas profissionais � frente da coisa. ainda que a constitui��o fosse feita por alguns que metem o casaco de lado e arrega�am as mangas em v�rias �eras da sociedade local, obviamente que a gest�o de uma estrutura deste tipo teria de ter sempre um suporte e m�o profissionais. Ou ent�o and�vamos para aqui a fazer festinhas... e o pau nunca mais se endireita...
Ningu�m � sab�o suficiente para fazer mais do que sabe... alguns t�m a mania que sabem... mas ainda n�o viram nada fora do concelho ou deste pa�s... cheio de exemplos e "importa��es" do estrangeiro mas mal aplicadas... por isso... a fazer-se algo assim, teria de ser profissionalmente gerido.
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