10.10.05

A RECICLAGEM DAS PROMESSAS


Ganh�mos! - gritaram em del�rio os candidatos � Assembleia de Freguesia de Luso.
Ent�o e agora? O que � que vamos fazer com as promessas que fizemos? - perguntou o Homerix, feliz, mas preocupado com as numerosas promessas feitas na campanha e que j� lhe come�am a pesar imenso sobre os ombros.
� p�! Esquece l� isso. - disse o Jorgix, enquanto abria uma garrafa de espumante.
Mas o que � que eu fa�o com estas promessas todas?- questionou o Jonix, com resmas e resmas de fotoc�pias na m�o.
� Jonix, p�e isso no caixote do lixo, antes que algu�m decida guardar essas promessas durante quatro anos. Livra... - disse o Jorgix, enquanto enchia as ta�as dos camaradas.
Bem, tu � que sabes... olhem e se recolhessemos todas as fotoc�pias e folhetos e coloc�ssemos no papel�o? - sugeriu o Jonix. Sempre � mais ecol�gico e estamos a sensibilizar a popula��o para a recolha selectiva, que era uma das promessas dos nossos rivais.
Isso � que era fant�stico
. - comentou o Jorgix; - mat�vamos dois coelhos com uma cajadada.
Mas temos um problema... - retorquiu o Homerix. - � tanta papelada, que n�o cabe nos poucos Ecopontos que temos distribu�dos pela freguesia.
Bolas, que tu t�s sempre a complicar. Assim n�o vamos l� - disse o Jorgix.
N�o � isso, p�! mas acho que o melhor � queimarmos tudo num terreno discreto que eu tenho em V�rzeas... - ia sugerindo o Homerix.
... L� t�s tu sem vis�o estrat�gica. - interrompeu o Jorgix. - o Jonix, t� certo. Temos que ser mais amigos do ambiente e mostrar isso a toda a gente.
E se n�s fiz�ssemos a reciclagem desta papelada toda?
- indagou o Jonix.
O que � que t�s a pensar? - perguntaram os outros dois?.
Ent�o, reciclamos n�s os pap�is para poderem ser reutilizados - concluiu o Jonix.
� boa id�ia - disse o Homerix, e acrescentou - mas era bom que fosse interessante e �til para a popula��o, sempre pod�amos distribuir...
... J� SEI!
? gritou o Jorgix, com os olhos fora de �rbita, n�o devido ao espumante, mas pela id�ia que lhe fervilhava na cabe�a. - Reciclamos esta papelada toda em papel higi�nico e oferecemos a toda a popula��o ? disse o Jorgix.
S� tens ideias de Me.. - iam a dizer os outros.
- ...Nada disso. - atalhou o Jorgix. Com os lusenses, sempre aflitos e com as cal�as na m�o, isto ia ser de grande utilidade e se alguma coisa ainda estiver escrita nos pap�is, v�o pela sanita abaixo muito antes dos quatro anos.
� Jorgix tu �s o maior! At� pareces que tu � que �s o prasidente da Junta. - disseram os outros dois. - abre mais uma garrafita para festejar... PUUMMM!!!

E foi assim que nasceram os rolos de papel higi�nico, que devido � quantidade de promessas resultou em formato industrial (ver foto), a distribuir gratuitamente pela popula��o, antes das elei��es presidenciais.
Inclusivamente, consta que alguns desses candidatos tamb�m j� reservaram alguns rolos, atendendo �s vicissitudes da idade.
E o sucesso foi t�o grande que, alguns comerciantes do Luso, j� requisitaram este papel para apontar os calotes. � que, embora o destino seja o mesmo, o papel sempre � de borla.

3 Comments:

At 10/11/2005 10:11:00 da manhã, Blogger El Tonel said...

Bravo Jerico... Vamos estar atentos e ajudar os homens que eles bem precisam...

 
At 10/12/2005 02:28:00 da tarde, Blogger El Tonel said...

Boa asdrubal...

Escreve a�... que a gente quer saber... N�o guardes esse segredo s� para t�... LOLOL

Agora a s�rio... Diz l� quais foram exactamente as promessas cumpridas (s� para mostrar a esta gente que n�o andamos a dormir).

 
At 10/12/2005 09:00:00 da tarde, Blogger jibita said...

asdrubal.....falas....falas....mas na dizes nada.....chuta mo�

 

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