Igualdade
Os direitos e os deveres de informar e ser informado deveram ser reflectidos como uma prática de grande responsabilidade, os midia passam então a ser considerados um quarto poder visto o seu impacto e influência na sociedade dos nossos dias.
Ontem no jornal falaram largamente da chegada dos (heróis nacionais), e ironicamente pouco falaram dos seis soldados que faleceram no combate a um incêndio em Portugal.
As opiniões são totalmente subjectivas e a minha recai sobre a reflexão da forma como são encarados os factos a nível da comunicação social e de muitos Portugueses.
Se tal reflexão não acontecer os (verdadeiros Heróis) do nosso Portugal serão esquecidos dando lugar a um circo de celebridades sem conteúdo.
Em plena época de risco, as nossas florestas necessitam de Heróis e sobretudo de apoio aos mesmos, que não deverá ser apenas de umas meras palavras fáceis, muito menos de um esquecimento profundo.
10 Comments:
Boa,
Acredito que no futuro irá ser valorizado o trabalho dos bombeiros, tanto os profissionais como os voluntários, porque Não é facíl ser voluntárario (as pessoas apenas reconhecem o seu valor quando a sua propria casa está a arder, mas se infelizmente a casa arder, então esses serão os priores bombeiros de sempre...
É preciso orgulharem-se dos Bombeiros e de todos os voluntários que complementam a missão do estado, muitas vezes com poucos meios; dando o seu tempo, muitas vezes longe da familia em Prol dos outros. Um grande abraço a todos os voluntarios.
Não vou ter o discurso intelectualóide de que o futebol é o handicap da cidadania. trata-se de um desporto como outro qualquer, com regras simples que podem ser compreendidas por qualquer pessoa e em qualquer idade. Assusta-me, no entanto, o império econónimo e lobbies político que pulsa sob o espírito desportivo.
Tem razão sos, não só em relação à notícia dos bombeiros, verdadeiros heróis, mas em relação a todas as notícias que surgiram no decorrer do mundial. No entanto, permita-me discordar, não são os media que têm a "culpa" mas sim as pessoas, que preferem andar alienadas do que enfrentarem o mundo, sendo essa alienação sintoma da iliteracia da grande parte da população do nosso país, tornando-a presa fácil de qualquer político ou autoridade avulsa, ou porque é que acha que a saída, e.g., do Freitas do Amaral aconteceu durante o mundial, em véspera de um jogo importante? Ou qual pensa ter sido o móbil da restruturação deste governo em época de campanha para as presidencias? Os media querem vender, é esta a sua função sistémica e não contar a verdade (porque a verdade só interessa quando é notícia)e este sistema é sobejamente aproveitado pelo sistema político, que nos manipula mais, sob máscaras de transparência, do que supomos.
Tudo isto para dizer que estas coisas acontecem nos media porque somos um público pouco exigente e comemos tudo o que já pré-mastigado. lamentavelmente.
Realmente o futebol tem o "condão" de nos fazer, a prácticamente todos, esquecer tudo resto como se de uma droga se tratasse e que nos distrai por momentos e faz alhear de tudo o que de mau nos rodeia. Provalmente será este o motivo porque os portugueses, de um modo generalizado, tanto gostam do futebol e os média lhe dão tanta atenção.
Futebol é côr, é paixão, é nervoso míudinho, é suspense, é medo, é desilusão, é tristeza, é explosão, é alegria, é alivio ou uma tremenda desilusão...resumindo...é muita emoção junta aquela que se pode viver num estádio de futebol ou a ver um jogo num qualquer café. Quando forem um estádio ver um jogo um pouco mais decisivo percam alguns momentos a olhar para as pessoas, e verão todos estes sentimentos numa sucessão incrível, verão como mudam as expressões ao longo do tempo. Eu já o fiz e é uma coisa incrível e que nunca me tinha apercebido. Essa é a grande força do futebol, não existindo a um nivel global outro desporto que se lhe compare.
Claro que isto não desculpa nada e o que é referido no post foi muito bem apanhado. Hoje no Diário Económico vem um artigo que refere precisamente o que se foi passando no país enquanto as pessoas estiveram distraídas com o mundial, algumas das quais também não me apercebi, e que considero também devido a alguma culpa dos próprios meios de comunicação que nesse periodo não lhe deram a devida atenção, tempo de antena ou espaço suficiente. Este artigo refere ainda uma análise que refere que a seguir aos grandes eventos do futebol, Euros e Mundiais, o país entrou sempre em recessão económica. Esperemos que tal não se repita.
Mas há uma coisa com a qual não concordo no seu comentário cara Lua. A alienação não é um sintoma da iliteracia. Existem pessoas com grande formação que têm precisamente a mesma reação e a mesma paixão pelo futebol que qualquer analfabéto e existem já em Portugal muitas pessoas com formação superior (e infelizmente muitas delas no desemprego). Dou-lhe como exemplo de um comentador que esteve ao serviço da RTP e que é tão bem conhecido de toda a gente, o Prof. Marcelo Rebelo de Souza. Não quero com isto dizer que ele se alienou, mas há concerteza muito boa gente bem formada que o fez tal como os iletrados.
Agora já chega, o mundial acabou, vamos lá a pôr tudo de pé outra vez...porque o campeonato tá a começar e a prometer mais emoções fortes, quanto mais não seja aquelas que os árbitros nos fazem sentir...
Iliteracia não é sinónimo de analfabetismo, há licenciados iletrados.
da-se...
Sei bem qual é a diferença entre iliteracia e analfabetismo. Apenas utilizei o termo analfabéto para referenciar os dois extremos...os doutores e os analfabetos para englobar toda a gente de modo a dar enfaze à minha opinião. Muito me surpreende que a Lua não tenha percebido isso.
À sua referência aos licenciados iletrados, acrescento que existem analfabétos mais inteligentes que alguns “doutores”.
Caro cão...partilho inteiramente da sua opinião. Alguns reporteres chegaram a fazer figuras ridiculas e perguntas que nem ao Pai Natal interessam. Isso é que foi jornalismo e informação de qualidade....
Por acaso estive ontem a falar com o Pai Natal...
...e ele gostou das perguntas?...lololol
Caro urtigão, tenha cuidado com as expectativas que tem das pessoas, para que a desilusão não seja maior, lol.
Só lhe sublinhei a diferença pq pareceu-me que estava a usar o caso do Marcelo como refutação ao meu comentário. Já vi que estamos mais de acordo do que em desacordo, de qq modo aqui fica o pedido de desculpa por não ter sido mais clara.
;)
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