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5 Comments:
� claro que valeu a pena. Essa quest�o nem se deve colocar.
Tenham tininho nessas cabe�as...
Excelente analogia caro Pil�o, apesar de n�o ter sido exactamente isso que aconteceu, conforme escreveu.
� claro que por ter acontecido uma revolu��o, n�o quer dizer que passe tudo a ser perfeito, isso seria uma utopia. V�o haver sempre problemas, desigualdades e aproveitamentos, mas isso est�, infelizmente, na natureza do homem.
O mundo, ou regime perfeito, n�o existe. Apenas seria possivel com pessoas perfeitas o que n�o � o caso.
Agora poderemos tentar imaginar como seria o nosso pa�s se ainda vivessemos no antigo regime...imaginem l�...e n�o brinquem mais com o assunto...at� parece que n�o o viveram ou n�o t�m algu�m na familia que viveu esse periodo infeliz da nossa hist�ria.
Raspadinhas, ainda que n�o seja disc�pula do Prof Cavaco, j� me come�a a enojar a cr�tica bacoca de alguma esquerda, de pura demagogia. Apesar de n�o ter levado um dos s�mbolos da revolu��o de Abril, o seu discurso foi o da preocupa��o com a exclus�o social, um ideal primordial - se n�o o primeiro de todos - da revolu��o de 74. Um tema caro ao presidente j� que nasceu de uma fam�lia humilde e n�o de uma qualquer burguesia. Mas como, ao contr�rio de mtos, n�o tenho a mem�ria curta, gostei de ver a mudan�a de discurso em rela��o ao tempo em que era primeiro-ministro. Ainda bem.
Quanto ao Jardim, deduzo que ningu�m, excepto os madeirenses, saiba porque continua este senhor a ser suportado numa democracia.Gostaria de lembrar que todos os partidos actuais s�o filhos de Abril, se assim n�o fosse, eram grupos marginais e n�o legitimados democraticamente pelo voto das pessoas.
Caro Pil�o, de facto o "triunfo dos porcos" � um livro obrigat�rio para todos os que gostam reflectir sobre o poder pol�tico, mas h� que ter cuidado para n�o ser aproveitado por alguns que t�m sede do poder pelo poder e n�o por outro motivo mais v�lido. Continuando com o Orwell, o que se passa, como efeito secund�rio, ser� mais um Big Brother, uma ditadura mascarada de democracia (o que dificulta a revolu��o). De qualquer modo, e obviamnete, antes isto.
Realmente, quando a P�scoa calha �alta�...
Caro JC, mais uma vez o senhor, na sua^j� conhecida �nsia de falar dos contactos que tem e das suas virtudes, deslocou o cerne do meu coment�rio, onde n�o me ouviu falar do salgueiro maia. J� que se d� t�o bem com a filha de um dos her�is de abril (eu n�o acredito em her�is individuais, mas reconhe�o-o como um deles), queira saber bem se foi s� o cavaco que se o delegou para segundo plano. N�o tenho o prazer de conhecer a senhora, mas depois de ler uma entrevista dela, volto ao cerne do meu coment�rio.
Uma certa esquerda, onde tamb�m o seu ps, criou um grande alarido porque o presidente da rep�blica (n�o se esque�a que ele ganhou democraticamente)n�o levava um cravo ao peito no dia das comemora��es do 25 de abril. O discurso sobre a exclus�o social passou ao lado, at� porque n�o interessa ao seu amigo s�crates, cujas medidas tomadas t�m sido bem longe de reduzir a clivagens entre ricos e pobres. E, para que compreenda por que lhe falo da tal entrevista; a filha do Salgueiro Maia, aquando da recente inaugura��o da est�tua do pai, disse que o pai n�o iria concordar com isso, sendo mais importante para ele que os desejos de abril se cumpram. Em poucos meses a gasolina subiu 5 vezes, a classe m�dia perde vertiginosamente poder de compra, os pobres est�o cada vez mais pobres, o governo continua a gastar mais do que pode com os seus funcion�rios e para reduzir a despesa p�blica fecha escolas e maternidades, continuo? Quem aqui est� a cumprir abril e a levar a s�rio um homem como o salgueiro maia? Pense mais alto. Tente pensar por si sem subservi�ncia � sua bandeira.
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