O Crep�sculo da Vida

��s p�, e em p� te h�s-de tornar�

Local sagrado, o cemit�rio, � a morada final da nossa ef�mera caminhada terrena.

Apesar de h�bitos enraizados em s�culos de tradi��o, a crema��o surge, nos nossos dias como uma solu��o t�o ou mais digna, que a habitual sepultura.

As actuais necessidades de espa�o e aumento populacional, contribuem para o uso desta pr�tica em muitas localidades do pa�s.

A expans�o do cemit�rio do Luso, em fase de conclus�o, colmatar� essa necessidade, durante mais alguns anos. Depois disso, nova expans�o se exigir�, ou em alternativa ter-se-� de reocupar os espa�os de campas mais antigas. Esta segunda op��o encontrar�, certamente oposi��o das respectivas familias.

A resolu��o destes problemas seria a constru��o de um cremat�rio. Apesar de ser melindroso falar de custos, numa quest�o t�o sens�vel, a cria��o de um cremat�rio poder� compensar a longo prazo os custos com a aquisi��o de novos terrenos e a respectiva infra-estrutura��o, bem como com a manuten��o de um espa�o cada vez maior.

Poder�o achar que este tema � inoportuno, por ser demasiado cedo para se pensar nisso. N�o creio. � importante sensibilizar a popula��o para esta altera��o de cultura e mentalidade, apesar de j� haverem muitas pessoas que revelem em vida a sua vontade de serem cremadas. O que cria algumas dificuldades aos familiares, por n�o disporem dum local facilmente acess�vel e pr�prio para o efeito.

Por outro lado, a cria��o de um cremat�rio exigir� um adequado enquadramento financeiro, bem como do tempo adequado para o seu planeamento, elabora��o e constru��o.

Continuar�o a existir aqueles que preferem a solu��o tradicional. Para esses ter� de continuar a haver espa�o, o qual ser� cada vez menor, com o passar dos anos.

� por tudo isto, que creio estarmos no momento certo para ponderar tranquilamente todas estas quest�es, evitando posteriormente solu��es sem alternativas.

Amigos bloguistas, desculpem o tema, mas � preciso falar das coisas, sem t�bus.