16.4.06

Easter Rabbit!



H� muitas coisas envolvidas na P�scoa, por�m, al�m de celebrar-se a ressurrei��o de Cristo.
Os homens se apoderaram do significado b�blico da ocasi�o e acrescentaram s�mbolos e costumes origin�rios de povos antigos que serviam a deuses falsos.
Para exemplificar, consideremos o bem conhecido emblema da P�scoa em alguns pa�ses - o coelho.
Os pag�os antigos empregavam o coelho qual s�mbolo da vida nova abundante da �poca primaveril. . .
O primeiro registro do coelhinho como s�mbolo da P�scoa � encontrado na Alemanha, por volta de 1572, afirma The Catholic Encyclopedia for School and Home
Semelhantemente, o emprego de p�ezinhos tendo por cima uma cruz, ovos de cores brilhantes, ou sininhos de chocolate, na P�scoa, tem suas ra�zes na religi�o pag�.
E, incr�vel como pare�a, o pr�prio nome Easter (P�scoa) relaciona-se com uma deidade pag�.
The Westminster Dictionary declara que a Easter era originalmente a festividade da primavera em honra da deusa teut�nica da luz e da primavera, conhecida pelos anglo-sax�es como Eastre.
T�o cedo como no oitavo s�culo, o nome foi transferido pelos anglo-sax�es para a festividade crist� destinada a celebrar a ressurrei��o de Cristo.

6 Comments:

At 4/16/2006 10:21:00 da manhã, Blogger Carlos Rodrigues said...

Dizer se � verdade ou n�o depende da cultura religiosa de cada um. Com tantas religi�es, tantas diferen�as deve alem de tudo haver respeito pelos outros, na nossa pequena freguesia, bem como na minha pr�pria fam�lia, h� cat�licos, protestantes, testemunhas de Jeov�, englobando primos casados no estrangeiro, tamb�m h� mu�ulmanos e budistas.
Deve-se alem disso preservar as ditas festas religiosas, Natal e P�scoa, porque alem de tudo, � um momento em que as fam�lia se reencontram. Haja respeito por todos, liberdade de opini�o e de escolha. Uma boa P�scoa a todos.

 
At 4/18/2006 01:22:00 da tarde, Blogger Urtigão said...

Em rela��o � Pascoa n�o me manifesto, mas em rela��o ao natal, j� que o faufiu se refere ao mesmo, sempre me constou que a igreja assume que a data exacta do nascimento � desconhecida. Por esse motivo foi designado o 25 de Dezembro assim como poderia ter sido outro dia qualquer. Se for este o caso n�o existe qualquer falsidade na atitude da igreja em rela��o ao natal. No entanto, os especialistas que se manifestem.

 
At 4/19/2006 12:17:00 da tarde, Blogger Urtigão said...

Balancho

N�o coloco em causa nada do que refere, assim como n�o coloquei em causa o que o faufiu referiu.
Apenas referi que a igreja assume o desconhecimento da data de nascimento de Jesus. Essa minha afirma��o � confirmada pelo seu coment�rio.
A sua informa��o parece-me bem fundamentada e por isso percebo agora que o dia 25 de Dezembro n�o foi escolhido ao acaso. Obrigado pelo complemento informativo.

Quanto � quest�o que coloca no final n�o me manifesto. Ao nivel da religi�o as interperta��es est�o ligadas aquilo em que acreditamos e s�o por isso muito pessoais. No entanto n�o posso deixar de referir que n�o devemos ser negativistas, ou ver maldade em tudo aquilo que nos rodeia. Devemos sim procurar a verdade dos factos para depois podermos falar com conhecimento de causa. Eu pr�prio reconhe�o que houve uma ou outra ocasi�o em que n�o segui esta regra aqui no blog e por isso fui injusto.

Um abra�

 
At 4/19/2006 06:50:00 da tarde, Blogger lua-de-mel-lua-de-fel said...

Balancho, desde j� obrigada pelas informa��es, que desconhecia.
Em rela��o ao post sobre a P�scoa, tamb�m a B�blia refere a P�scoa como uma festividade j� existente, que, de qualquer forma, assumiu um novo sentido simb�lico para os crist�os. Quanto aos s�mbolos como o do coelho lembro que as religi�es crist�s n�o o t�m como s�mbolo, tal como n�o t�m o Pai Natal.
N�o compreendo o porqu� de tanta exalta��o, j� que o paganismo e a religi�o sempre tiveram pontos de toque, ou n�o fossem ambas constituidas por pessoas. Um exemplo prosaico mas talvez de recordar, s�o as festividades pag�s aquando de festas religiosas, como a nossa festa do Divino Esp�rito Santo. Suponho que o senhor faufiu n�o coloque l� os p�s...E, senhor faufiu, lembre-se que a religi�o faz-se mais de f� do que de provas emp�ricas, de factos; lembre-se que h� um jesus hist�rico e um jesus religioso; lembre-se, ainda, que s� cr� quem o quer livremente.

 
At 4/21/2006 02:31:00 da manhã, Blogger lua-de-mel-lua-de-fel said...

Est� no seu direito. Mas terei todo o prazer de explicar melhor, se lhe aprouver, claro...

 
At 4/22/2006 07:11:00 da tarde, Blogger lua-de-mel-lua-de-fel said...

Desculpe: basicamente o que eu tentei dizer foi que todos sabemos que a b�blia est� repleta de s�mbolos e met�foras (como o da origem do mundo e do ser humano, com base nas narra��es m�ticas; como o s�mbolo da serpente que se refere n�o ao pecado mas, sobretudo, ao conhecimento; ou mesmo o luvro do apocalipse que � mais uma mensagem de apoio aos crist�os perseguidos na altura do que uma profecia do final do mundo). Com isto queria dizer que a religi�o � pura f� e, assim sendo, prescinde de provas (ainda que sejam narrados milagres para tentar provar, mas este � um outro assunto). Ter f� com provas n�o � ter f�, mas certeza e conhecimento, certeza e conhecimento que est� do lado do mundo emp�rico e experimental e n�o do lado da religi�o. Da� o meu tom provocat�rio sobre a exalta��o sobre factos mal explicados que obviamente compreendo mas que, contudo, em �ltima an�lise n�o podem colocar em causa a f�. E, ainda que cr�tica em rela��o a muitas coisas da Igreja Cat�lica e religi�es crist�s em geral, incluindo alguns dogmas, penso que n�o podemos misturar as coisas. Da� ter-lhe dito que existia um jesus hist�rico, onde os factos importam, e um jesus filho de Deus. De qualquer modo, a culpa n�o � nossa � das nossas catequistas que nunca nos explicaram isto e da� o colocar em causa tudo. Espero ter sido explicita, a ideia � muito simples para que eu consiga explicar de outra forma. De qualquer modo, dou a m�o � palmat�ria se falhei no contexto.

 

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