23.1.06

Quem somos n�s??


Parece que depois das f�rias, chego aqui e as coisas andam exactamente no mesmo ponto onde ainda h� uns meses atr�s andavam...

Ou seja... anda tudo muito preocupado em n�o perder mais uma partida neste jogo do "quem � quem" em vez de usarem este espa�o para dele fazerem a sala de reflex�o profunda, extremamente necess�ria e urgente, do Luso.

Este ( e outros) Blog's, s�o espa�os plurais, de debate de ideias... se quisermos... de combate pela verdade... mas numa perspectiva do que �s institui��es diz respeito.

A politiza��o deste debate e deste(s) espa�o(s), da dimens�o do "amoteluso", que se refere ao estado de coisas de uma terra com uma identidade t�o pr�pria como � o Luso, s�o coisas que temos de considerar como inaceit�veis e que levam muita gente a desistir de aqui colocar as suas ideias.

Retomo uma express�o do Asdrubal que dizia: "� estranho que quando um Post se refira a algo verdadeiramente importante e que deveria ser debatido, os coment�rios se fiquem pela casa da dezena - �s vezes menos."

Espero sinceramente que todas pessoas que participam neste f�rum (incluindo eu) pensem naquilo que � o mais importante para a nossa terra.

E tendo como um dado adquirido que neste momento, de uma forma ou de outra, o anonimato j� n�o o � na maioria dos casos dos blogger's aqui presentes, seria agora interessante ver quantos � que fazem reflectir as suas palavras em actos que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e da condi��o econ�mica das familias do Luso.

O Luso precisa de mais cultura, de mais turismo (em quantidade e qualidade), de mais maturidade social...

Nestas coisas a pol�tica tem muito caminho a percorrer... e despolitizemos espa�os de debate social como este... Que d�em origem a uma maior coes�o em torno de um objectivo e n�o a uma ainda maior divis�o e perda de identidade social.

3 Comments:

At 1/23/2006 11:34:00 da tarde, Blogger Jorge Carvalho said...

100% de acordo, Amigo PEARL.

 
At 1/24/2006 12:05:00 da manhã, Blogger Adelo said...

Convem distinguir entre "politizar" e "partidarizar".
Pol�tica existe em tudo: qualquer opini�o que se exprima, ter� sempre o seu conte�do pol�tico (mesmo aqueles que dizem que "a sua pol�tica � o Trabalho"). Diferente � expressarmo-nos neste espa�o com posi��es clara e fortemente partid�rias. O que conduz a uma certa "clubite".
Convir� tamb�m n�o "diabolizar" os partidos... Eles existem e, desde que funcionem regularmente e conforme as regras democr�ticas, podem os mesmos prestar um servi�o relevante. E creio ainda que � essa a vontade das estruturas partid�rias.
Todavia, e como a pr�tica vem demonstrando, a democracia e a participa��o dos cidad�os n�o se esgota nos Partidos. Os indiv�duos que se queiram sentir cidad�os participantes t�m tamb�m o direito/dever de intervir em associa��es ou grupos e de manifestar-se ou participar em diferentes formas individuais ou colectivas.
Um problema de que sofre a nossa terra (tal como outras localidades, freguesias ou concelhos mais pequenos) �, talvez, alguma car�ncia do que costuma chamar-se "massa cr�tica". Como n�o temos diversidade de ind�strias, escolas de outros n�veis acima do b�sico, bem como de outras entidades aqui instaladas, rareiam os quadros qualificados que poderiam insuflar uma viv�ncia mais participativa e din�mica. Mas, mesmo "com o que temos" � poss�vel quebrar algum "deixa andar" situacionista e ir espevitando as mentes para que se mude alguma coisa. E, com ac��es concretas (n�o s� conversa).
N�o � f�cil? pois n�o! Por isso, h� que insistir. Acredito que as novas gera��es t�m aqui o seu papel, a sua oportunidade. E creio que h� gente capaz de dar a volta a isto.
� jovens, venham da� as ideias, os projectos e as ac��es. O mundo n�o espera por n�s, gira cont�nuamente.
Em frente LUSO e lusenses!

 
At 1/27/2006 10:41:00 da tarde, Blogger lua-de-mel-lua-de-fel said...

Concordo em absoluto com o adelo. O problema�n�o estar� na pol�tica, mas na partidaricite.
caro Eliseu, o blog � feito pelos participantes e, por isso, � dif�cil estabelecer um rumo ou objectivo espec�fico. No entanto, existe uma administra��o que deve zelar pelo cumprimento de um valor primordial que deve pautar todos os espa�os de debate p�blico: o respeito pela opini�o de cada um e a integridade moral de todos, os participantes e os n�o participantes. E, mal ou bem, penso que isso tem sido feito.

 

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