� do Camandro (Parte II)

Estavamos � bocadito, a tomar a bica no Salta, quando o Sereno parou o carro, e sa�u l� de dentro com uma grande quantidade de papelada. �Pronto!... l� vem mais uma dose de loucura!... Salta?... s�o mais 10 shots pr� malta ter paci�ncia!� disse eu. �Pessoal?!!!... adivinhem l� o que eu trago aqui!?� perguntou o Sereno. �Mais uma m�o-cheia de utopias?� perguntou o Hor�cio. �Mais ou menos... estive a ler alguns artigos antigos nos nosso jornais locais e alguns coment�rios do blog, e juntei novamente tudo num s� desenho!.. Querem ver?� disse o Sereno abrindo o enorme papel em cima da mesa. �Tem cuidado com os shots p�... isso � que � importante...!� disse o Hor�cio. �Eu sei que os shots s�o muito mais importantes pr� malta, mas isto tamb�m � fixe...� disse o Sereno. �Ent�o despacha-te l� que j� andas a dar seca � malta com tantas ideias!� disse eu. �N�o s�o minhas, j� disse! S�o de muita gente!... Eu s� as juntei no mesmo s�tio!� respondeu o Sereno e passou a explicar: �Isto � assim, seguindo o argumento do fecho da mata por quest�es de polui��o, proponho o fecho da mata a todo e qualquer ve�culo com motor de combust�o, excepto a dois autocarros panor�micos, a g�s natural, que seriam propriedade da c�mara (a ideia original era com electricos mas isso era loucura e impratic�vel por causa da instala��o dos cabos electricos)!�. �E onde � que as pessoas deixavam os carros?� perguntei eu. �Nos parques que eu sugeri noutro dia, e nas Portas de Sula!� disse o Sereno. �Como?!� perguntamos em coro. �As carreiras seriam assim: enquanto um autocarro partia do estacionamento projectado para a entrada do Luso, outro partia das Portas de Sula em sentido contr�rio! O autocarro que subia, parava ent�o, na Fonte de S. Jo�o, junto a um novo quiosque de informa��es tur�sticas, e seguia at� ao parque de estacionamento seguinte (por tr�s do Hotel Eden), Parava depois na Fonte Fria, no Palace (Junto ao Restaurante Tur�stico sujerrido pelo Asdrubal), no Museu Militar e finalmente nas Portas de Sula, no parque de estacionamento. Cada vez que qualquer pessoa entrasse no autocarro pagava 50 centimos. Estava garantida a viabiliade econ�mica, a preserva��o da mata, a diminui��o da polui��o, a acessibilidade, a informa��o pois haveria grava��es tur�sticas sincronizadas a bordo (como em todo o lado onde h� desses autocarros) e a resolu��o definitiva de todos os problemas de tr�nsito no Luso e Bussaco!� bombardeou o Sereno. �Tenho a sensa��o que os servi�os florestais n�o v�o nisso! Assim perdem uma fonte de rendimento f�cil!� disse o Hor�cio. �N�o senhor!... N�o s� poderiam cobrar ao propriet�rio dos autocarros uma quantia que cubrisse essa perca, como ganhariam dinheiro na concess�o do espa�o do novo restaurante/cafetaria!� respondeu o Sereno. �Eh p�! Tens tudo previsto!� disse o Hor�cio. �Entao e malta que gosta de levar o carro para a maa para ir dar uma?� perguntou o Cabana. �Quanto a esses e quanto aos que os costumam ir espiar, ...olha... ou v�o a p�, ou n�o h� nada para ningu�m!� respondeu o Sereno. �� Sereno, j� pensaste em te candidatar � CMM?� perguntei eu...