Bento XVI: mundo muçulmano deve respeitar os direitos humanos
"O Papa Bento XVI disse hoje, no Vaticano, que o mundo muçulmano deve aceitar os direitos humanos e a liberdade religiosa, tal como a Igreja Católica foi pressionada a fazer no passado."
in público
Absolutamente de acordo e admiro o vigor e coragem desta mensagem. Apenas estranho que esta "lição de moral", seja dada por quem lidera uma igreja que ainda não assimilou a diferença entre os Direitos Humanos e os Direitos do Homem.
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Absolutamente de acordo e admiro o vigor e coragem desta mensagem. Apenas estranho que esta "lição de moral", seja dada por quem lidera uma igreja que ainda não assimilou a diferença entre os Direitos Humanos e os Direitos do Homem.
2 Comments:
Nomeadamente no que respeita ao celibato. Privar os padres do prazer de terem uma mulher e uma família própria, é em si mesmo, uma violação de um direito fundamental do Homem: O direito de ser feliz.
Além disso, veja-se o facto de as mulheres não poderem exercer o sacerdócio, o que implica uma discriminação sexista, também ela violando o principio da igualdade.
O Papa, voltou a assobiar para o ar.
Sem querer fazer-me passar por advogada do diabo (neste caso, Deus?), devo lembrar que, mesmo assim, tem existido um esforço da Igreja ultrapassar estes - e outros preconceitos -, lembrando, também, que a Igreja é feita de diversas alas, umas mais abertas que outras, e, sobretudo de homens e hierarquias. O problema, aqui, parece-me o facto de se justificar esta posição, de defesa dos direitos humanos, com o facto da Igreja ter sido obrigada e não porque deve ser esse o espírito, o da humanidade, antes de toda e qualquer moral. É claro que falar "ao mundo mulçumano" significa, também, que a Igreja está a meter tudo no mesmo saco, o que eu acho lamentável, até porque, da mesma do que os católicos, há diferentes posições dos/nos seguidores do Corão.
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