...
Falar deste tema n�o se revela f�cil e pode at� ser considerado de pouca pertin�ncia uma vez que � algo que existe h� tanto tempo que j� nos obrigou a ignorar.
Musa de alguns escritores, de teatro, de filmes e de arte pl�stica, a prostitui��o � um problema tecido de muitos fios, que aqui n�o pretendo desfiar, porque se revelar� uma discuss�o sem consensos � vista (e longe de mim querer fomentar motins como os de Bragan�a, que at� foram capa da Time e cuja celeuma foi coroada, nos mass media, pela postura, n�o menos celeum�tica, de Ana Gomes).
Mas h� muitos tipos de prostitui��o: a intelectual, a pol�tica, a dos meandros do poder; e a prostitui��o, propriamente dita, de luxo, dos bares, das casas e a de rua. Esquecendo as primeiras, a que mais me preocupa � a prostitui��o de rua, de beira de estrada, cujo exemplo temos, h� tantos anos, nas imedia��es da antiga tipografia da Mealhada.
Melhoram-se estradas, fazem-se opera��es auto-stop e, na principal estrada de acesso ao Luso, as senhoras continuam l�.
Sem tecer ju�zos de valor sobre estas mulheres, nem sobre os homens que a elas recorrem, penso que � um p�ssimo cart�o de visitas e um quadro aflitivo para quem l� passa, sobretudo com filhos pequenos, lembrando que todos os dias passam naquela estrada os autocarros com as nossas crian�as para a EB2, 3.
Esta quest�o pode ter muitos contornos e perspectivas: a moral e �tica, a est�tica e a legal (gostaria de saber se quisesse colocar ali uma banca de limonadas tal me era permitido gratuitamente); n�o obstante, lan�o aqui o repto para a discuss�o deste cen�rio deprimente e terceiro-mundista que brinda os nossos turistas.
A responsabilidade � de quem?
Musa de alguns escritores, de teatro, de filmes e de arte pl�stica, a prostitui��o � um problema tecido de muitos fios, que aqui n�o pretendo desfiar, porque se revelar� uma discuss�o sem consensos � vista (e longe de mim querer fomentar motins como os de Bragan�a, que at� foram capa da Time e cuja celeuma foi coroada, nos mass media, pela postura, n�o menos celeum�tica, de Ana Gomes).
Mas h� muitos tipos de prostitui��o: a intelectual, a pol�tica, a dos meandros do poder; e a prostitui��o, propriamente dita, de luxo, dos bares, das casas e a de rua. Esquecendo as primeiras, a que mais me preocupa � a prostitui��o de rua, de beira de estrada, cujo exemplo temos, h� tantos anos, nas imedia��es da antiga tipografia da Mealhada.
Melhoram-se estradas, fazem-se opera��es auto-stop e, na principal estrada de acesso ao Luso, as senhoras continuam l�.
Sem tecer ju�zos de valor sobre estas mulheres, nem sobre os homens que a elas recorrem, penso que � um p�ssimo cart�o de visitas e um quadro aflitivo para quem l� passa, sobretudo com filhos pequenos, lembrando que todos os dias passam naquela estrada os autocarros com as nossas crian�as para a EB2, 3.
Esta quest�o pode ter muitos contornos e perspectivas: a moral e �tica, a est�tica e a legal (gostaria de saber se quisesse colocar ali uma banca de limonadas tal me era permitido gratuitamente); n�o obstante, lan�o aqui o repto para a discuss�o deste cen�rio deprimente e terceiro-mundista que brinda os nossos turistas.
A responsabilidade � de quem?
17 Comments:
Nas media��es da antiga tipografia da Mealhada? Algu�m anda l� a mediar alguma coisa nessas imedia��es?
(E eis o que o nosso dirigente pol�tico tem a dizer da situa��o! Lament�vel...)
Deixem-se de hipocrisias....Sr. Jorge, dito dirigente politico, em vez de perder tempo a fazer corre��es com muita falta de cha.... bem podia fazer alguma coisa efectiva pelo assunto, para isso � que o senhor esta nos quadros.
Tamb�m h� uma na curva de Barr�... e v�rias a caminho de Mort�gua...
J� que elas n�o v�o sa�r de l�... que tal fazer uma �vaquinha� para lhes pagar uma ida � "Corporacion Dermoest�tica"????... pelo menos o cartaz j� n�o era t�o deprimente...lolololll
Balancho compreendo a sua ambival�ncia, mas, tirando umas est�rias burlescas, penso que as meretrizes o s�o porque simplesmente o querem. E at� prestam um bom servi�o � sociedade e nunca ir� acabar. A hipocrisia estar� na n�o legaliza��o da actividade. De qualquer modo, at� uma mudan�a efectiva das mentalidades e normas, continuam ilegais. � claro que h�, legalmente, a prostitui��o amadora, a que leva homens e mulheres a unirem-se pelos atributos econ�micos de algu�m, mas n�o queria ir por a�. Penso que � uma situa��o, a que temos no Vale da Rata, vulgo Cova d'Areia, degradante.
Caro p�ssaro do sul, n�o sei em que medida fala de hipocrisia, mas gostava de saber. For�a! Quanto � falta de ch� do senhor Jorge Carvalho, n�o � mais do que mais uma manobra de divers�o para n�o falar de coisas importantes, algo a que j� estamos habituados (se queremos discuss�o de coisas relativas � terra e de interesse p�blico, temos de ir ter com ele � Junta, para ele nos explicar a metaf�sica da quest�o).
Paradoxalmente, conhecida como a mais velha profiss�o do mundo, insiste-se em ser a �ltima a reconhecer e legalizar. N�o percebo.
Assim como n�o percebo como existem autarquias a expulsar ciganos de forma ilegal e hajam outras que continuem a permitir este tipo de actividades il�citas, � vista de todos e a contribuir para uma m� imagem do concelho.
Agora n�o estou a tomar ch�,estou a tomar descafe�nado.E por falar em ch�, a minha m�e deu-me muito ch� a beber quando eu era pequenino. Talvez seja a grande diferen�a, entre mim e uma Senhora pseudo-intelectual, vulgo mexeriqueira. Sobre este grave assunto terei muito gosto em manifestar o meu desagrado perante tal situa��o que, na verdade, mete repugn�ncia a qualquer pessoa digna que se preze. O assunto � muito pol�mico, dava "pano para mangas", porque, na verdade existem situa��es incr�veis pr�prias de um qualquer pa�s terceiro mundista.
lololololol
Bambi: lololol
Cinderela man: com este nick o senhor � que deve sofrer de uma qualquer parafilia. J� agora sabe o significado de ninfoman�aca? E pensa que est� coerente com o resto do seu coment�rio?
Sr. Jorge, a prop�sito do pa�s terceiro mundista lembro que nos pa�ses que todos consideram primeiro mundo tamb�m existe prostitui��o, nuns casos legalizada noutros nem por isso.
Acrescento ainda que se existem situa��es em Portugal ao nivel de pa�ses do terceiro mundo, muito se deve a ac��o dos politicos, umas vezes por conveni�ncia, outras vezes porque n�o "os" t�m no sitio...como � o exemplo da cova d'areia.
Estava � espera que os seus coment�rios a prop�sito deste assunto fossem mais construtivos...afinal este � um local de debate e n�o de bocas foleiras.
Eu tamb�m, mas como sempre s�o mais faceis os fait-divers do que falar do que realmente importa. O eterno modo da demagogia e da incompet�ncia encapotada. Mas este n�o � o primeiro post ou coment�rio a que se furta o auto-intitulado "animal-pol�tico" e nem ser� o �ltimo.
Saudo em plena sintonia lua-de-mel-lua-de-fel, pois eu ia comentar do mesmo modo a continua fuga em que o dito "dirigente politico" incorre com frequencia, ao descartar-se dos assuntos que realmente interesam em prol de "bla bla bla" politico de meio tost�o.Continue ent�o a beber o seu descafeinado descansadinho...
Agora a s�rio: Existe alguma solu��o para o problema???
� que se existe, existem tamb�m alguns milhares de dirigentes e ONGs que gostariam de a conhecer... Ups, desculpem... tava s� a perguntar!!!
Para o "problema" da prostitui��o: n�o.
Para o espect�culo da beira de estrada a que todos os dias assistimos por aqui: sim.
Cara Raquel
Claro que existe solu��o. Eu como toda as pessoas sabem que as ditas senhoras est�o na Cova D'areia para se prostituirem e vejo muitas vezes as figuras que elas fazem e que aqui n�o necessito de referir. Eu aguento, mas quando passo com o meu filho e ele observa j� n�o d� para ignorar at� porque ele n�o deixa.
Que eu saiba a prostitui��o � proibida pelo que as autoridades devem agir em conformidade. Tirem de l� as senhoras e d�em-lhe o apoio que elas necessitarem.
Para resolver o problema de vez, s� legalizando e controlando a actividade. No entanto n�o me parece que a assembleia municipal tenha capacidade de legislar. Ou estarei enganado?
Temos os nossos representantes pol�ticos, n�o temos de fazer o trabalho por eles.
N�o compreendo por que raz�o ficou t�o aborrecida com o debate deste problema. N�o me diga que tamb�m traz recados.
Quanto a solu��es, existem de facto. Falta vontade pol�tica. Veja o exemplo dos nossos quiosques. Anos a fio naquela degrada��o e, por vontade pol�tica mais do que um maior or�amento, encontrou-se uma solu��o. E a solu��o tem de ser encontrada pelos pol�ticos: � para isso que l� est�o e foi para isso que as pessoas votaram neles.
Al�m disso, quando digo que � poss�vel resolver as situa��es descritas n�o digo que � poss�vel resolver a prostitui��o em geral.
Quanto,ainda, � participa��o nas assembleias, tem raz�o num ponto, na falta de participa��o dos cidad�os; mas essa � uma culpa que recai, se calhar sobretudo, nos pol�ticos ou nos modos de fazer pol�tica (e n�o ser� por acaso que muitos entram l� mudos e saem calados). Mas aten��o, senhora raquel, o facto de n�o haver uma maior participa��o nas assembleias n�o significa que tenhamos de ficar calados e que n�o possamos discutir os problemas que sentimos.
Seja bem-vinda a este espa�o.
Obviamente que a solu��o passa pelo que o urtigao disse...
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